O Rio de Janeiro superou o número de eventos agendados em relação a 2011, com um crescimento de 24%. Segundo levantamento do Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB), a agenda da cidade reuniu de janeiro a dezembro de 2012, 169 congressos e feiras – contra 136 do ano passado –, que foram responsáveis por atrair 241 mil visitantes e gerar uma receita de US$ 365 milhões.
O superintendente do Rio CVB, Paulo Senise, aponta que o crescimento do turismo de eventos é um reflexo, entre outros fatores, da exposição da cidade por causa da Copa do Mundo e das Olimpíadas e da estabilidade econômica do País, que cria um cenário favorável para investimentos em todos os setores.
O Rio CVB contabiliza a Saúde como a principal área a atrair feiras e congressos para o Rio de Janeiro. O setor responde por 28% dos eventos agendados em 2012. No total, foram 48 eventos como o Congresso Brasileiro de Dermatologia, o XVII Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica e o Congresso Brasileiro de Hematologia e Hemoterapia, que trouxeram para a cidade cerca de 78 mil visitantes, além de uma receita de mais de US$ 133 milhões.
Dados da entidade comprovam também a força dos eventos internacionais para a cidade, que representam 40% do total. O calendário do Rio de Janeiro reuniu 67 congressos e feiras internacionais contra 102 nacionais, e são os eventos estrangeiros que atraem mais visitantes e geram maior receita para a cidade.
A estimativa é de que apenas a agenda internacional tenha atraído cerca de 102 mil participantes e resultado em um faturamento de mais de US$ 192 milhões para o Rio.
Em 2011, o setor também apresentou excelentes números, e a cidade fechou o ano como a localidade brasileira que mais recebeu congressos e convenções internacionais, segundo o ranking da Icca (Associação Internacional de Congressos e Convenções).
Ao todo foram 69 eventos realizados na Cidade Maravilhosa, que desde 2005 não figurava como líder do ranking nacional. Além disso, a cidade subiu para a segunda posição considerando-se apenas a América – ficando atrás apenas de Buenos Aires – e também galgou posições no ranking geral, passando de 31º para 27º entre os principais destinos para eventos internacionais.
“As perspectivas para o setor não podiam ser melhores. Ano passado, em comparação a 2010, tivemos um crescimento de 11% nos eventos internacionais do ranking da ICCA. Se a cidade continuar em alta – e tudo indica que deve continuar –, então até o fim de 2016 teremos grandes chances de assumir o ranking relativo às Américas”, avalia Senise.