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Brasil sai na frente no mercado de viagens de incentivo

A afirmação é de Sandro Ari Pinto, vice-presidente de comunicação e estratégia da Ciagroup, agência brasileira de comunicação integrada.

As projeções para o Brasil são bem otimistas, ao menos no que diz respeito ao mercado de viagens de incentivo. A afirmação é de Sandro Ari Pinto, vice-presidente de comunicação e estratégia da Ciagroup, agência brasileira de comunicação integrada.

O profissional esteve recentemente no salão da indústria de negócios, viagens e incentivo, EIBTM, em Barcelona, e constatou que por conta de grandes eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas, o Brasil é um dos poucos países do mundo que apresenta boas perspectivas de negócios tanto no mercado europeu, quanto no norte-americano.

De acordo com dados apresentados em seminário do analista da EIBTM e professor de eventos da Universidade de Greenwick, em Londres, Rob Davidson, o mercado corporativo está começando a entender que há limites para cortes que podem ser feitos em termos de reuniões, eventos e viagens de negócios, antes que o desempenho do negócio seja afetado como um todo.

Embora o mercado europeu apresente um cenário de crise – só Alemanha trouxe um crescimento positivo em relação ao ano anterior de 1,6%, o que representa um montante de US$ 50,8 bilhões em gastos em viagens de negócios – enquanto países como Espanha fechou o ano com uma diferença de  -7,8%, US$ 17,9 bilhões.

Itália e França também apresentaram resultados negativos. Enquanto França fechou em – 2,2% ou US$ 35,7 bilhões, a Itália fechou em -6,9% ou US$ 32,09 bilhões. Já o Reino Unido manteve os mesmos patamares de 2011, com US$ 40,2 bilhões gastos em viagens de negócios.

Davidson citou o mercado brasileiro e afirmou em palestra sobre tendências do MICE, que segundo dados da Carlson Wagonlit Travel (CWT), enquanto nos demais países a taxa de aumento na diária de hotéis será de 6,3%, o Brasil será a única, em 48 nações mundiais, a ver um aumento real de dois dígitos nesse segmento.

O especialista apresentou também dados de crescimento de reuniões em países emergentes em que o Brasil só perde para China e Índia. Ainda de acordo com ele, reuniões crescem 3,2% em 2013.