O Ministério do Esporte e o Governo do Estado do Rio de Janeiro apresentaram no dia 09/11 o projeto do futuro Autódromo de Deodoro, que substituirá o de Jacarepaguá, que está sendo demolido para dar lugar ao Parque Olímpico para a Olimpíada de 16.
O complexo automobilístico não deve ficar pronto antes de janeiro de 2015, mas o prefeito Eduardo Paes já prometeu começar negociação para retornar a etapa da Fórmula 1 para a cidade, que aconteceu em Jacarepaguá de 1981 a 1989, e, desde então, é realizada em São Paulo.
O governo estadual construirá a pista em terreno cedido pelo Exército no dia 09/11, enquanto o Ministério Público apresentava o projeto. O Autódromo de Deodoro, na Zona Oeste do Rio, ocupará uma área de mais de dois milhões de metros quadrados, com uma estrutura melhor que o de Interlagos, alvo de críticas das equipes de Fórmula 1.
A área do paddock, principal motivo de reclamação em São Paulo, será ampla e vai dispor de pé direito duplo, com espaço no mezanino para os escritórios das equipes.
O Rio apresenta seu futuro autódromo depois do prazo prometido para a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA). O governo estadual e a prefeitura haviam garantido que só começariam a demolição do circuito de Jacarepaguá quando o novo já tivesse sido entregue, mas o processo demorou e a remoção da antiga pista já está sendo feita desde julho.
No próximo ano, as competições de automobilismo do Estado serão realizadas em Minas Gerais.
Até julho do próximo ano, o Ministério do Esporte e o governo estadual pretendem finalizar o processo de licitação para contratar os construtores da obra. A pista só deve ficar pronta na metade de 2014, mas a utilização completa com os prédios anexos está prevista para o início de 2015.
O valor exato da obra não foi divulgado e só será conhecido após a finalização do projeto executivo, em fevereiro. O ministério reservou R$ 500 milhões para obras em todo o complexo de Deodoro – que inclui a estrutura de hipismo, tiro e o parque radical da Olimpíada de 16 – no próximo ano.