Se o Corinthians vencesse a final da Copa Libertadores, a Triton daria um óculos de presente para seus seguidores. Esta foi a mensagem postada, no último dia 04/06, no perfil da marca no Twitter para beneficiar quem “retuitasse”.
Entretanto, o cancelamento da ação promocional gerou polêmica e indignação com a frase abaixo: “Gente, o dono da Triton é palmeirense e não sabíamos. A promoção foi cancelada, pedimos desculpas a todos”. A empresa se defende e diz que o perfil foi hackeado.
Impacto Imediato
Após a polêmica frase acima e a enxurrada de críticas que recebeu, a Triton postou outra mensagem, pouco depois do jogo, às 00h25 do dia 05/07, para se defender, informando que sua conta no Twitter havia sido hackeada e que faria um Boletim de Ocorrência.
Em seguida, continuou publicando normalmente outras informações sobre a empresa. “Quem percebeu que havia algo errado foi o diretor Miguel Haidamus, que entrou no Twitter para comentar o jogo”, explicou Fernando Cunha, diretor de e-commerce da Triton. No perfil de Miguel, no entanto, não foi encontrada nenhuma menção ao fato.
Caso Registrado
A empresa registrou, no mesmo dia, o B.O. na Delegacia de Crimes na Internet e o caso está sendo avaliado. O fato mais curioso, no entanto, é que a Agência Viral Taste Social Media, responsável pelas redes sociais da Triton, conseguiu recuperar rapidamente, em poucos minutos, a senha que foi descoberta pelo hacker.
“Não sei quem seria capaz de fazer isto, além disso, o dono da empresa é corintiano e não palmeirense, como disseram”, questionou Fernando, que ainda informou que a marca possui pouco menos de cinco mil seguidores no Twitter.
Estratégias Ainda Não Definidas
O diretor ainda argumenta que este tipo de promoção não poderia ser realizada por intermédio de redes sociais sem um registro prévio. Fernando reconhece o peso de um possível impacto negativo para a marca, já que as reclamações continuam no Twitter, e disse que está fornecendo todas as informações para os consumidores, apesar de a empresa ainda não ter definido quais serão as medidas tomadas para proteger a imagem da marca.
Uma das alternativas estudadas é oferecer o produto “prometido” aos 80 seguidores que retuitaram a mensagem.
Fonte: Valéria Manfre.