Se você ainda acredita em target...

… é melhor esperar o Coelhinho, quem sabe ainda dê tempo de ele preparar o seu pedido para a Páscoa.

Muita coisa está mudando e acontecendo e nós vamos levando os dias, os briefings e os projetos, sem parar para pensar direito nas transformações que estão por trás das manifestações culturais e comportamentais que vemos por aí.

Qual a definição de target? Alvo, certo? No nosso contexto, público-alvo. E o que é um alvo? Alvo é uma meta, ou melhor, é algo que está lá, na sua mira, esperando ser atingido. Bem, a esta altura espero que você já tenha percebido que se tem uma coisa que o nosso “target” não está mais há tempos é parado esperando ser atingido. Aliás, muitas vezes é até mesmo difícil segmentá-lo em grupos com características semelhantes. Hoje, os comportamentos são imprevisíveis.

O contexto mundial, os acontecimentos políticos e econômicos influenciam as tendências de comportamento e consumo que, por sua vez, geram diferentes manifestações ao longo do tempo e ao redor do mundo.

Essas “megatrends” (John Naisbitt – Megatrends 2000), ou simplesmente, tendências, precisam ser estudadas, observadas e acompanhadas constantemente, pois elas é que nos permitirão ter algum direcionamento no planejamento de comunicação e no entendimento antecipado das formas de consumo.

A partir de agora e cada vez mais o conhecimento teórico será fundamental para que possamos relacionar as manifestações comportamentais às tendências que regem esses comportamentos e, principalmente, desenvolver um raciocínio crítico e um planejamento eficaz a partir desses inputs. Então, se você acredita em milagres, pode pedir para que seja despertada em alguém da sua equipe essa preocupação com o conhecimento.