Embora a pesquisa divulgada pelo Ministério do Turismo, recentemente, revele o otimismo oficial em receber um número maior de estrangeiros, em 2011 – cerca de 5,4 milhões, ante 5,1 milhões em 2010 –, o volume desses turistas que vêm ao Brasil, seja para lazer ou negócios, ainda é tímido.
Para Julio Serson, presidente do Grupo Serson, se o Brasil não criar políticas eficientes – como a facilitação nos vistos – que possam atrair mais estrangeiros, poderá perder esses turistas para países menores ou com menor potencial para recepção.
“Não faz sentido um País como o nosso receber apenas cinco milhões de estrangeiros, e é ainda menos compreensível que esse número tenha variado tão pouco nos últimos dez anos”, afirma Serson.
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Um relatório da Organização Mundial do Turismo (OMT) mostra que o turismo nos países emergentes tem potencial para crescer o dobro do ritmo dos destinos tradicionais, nas próximas décadas. Já para 2015, a previsão é que a chegada de estrangeiros seja maior nesses países do que nas economias avançadas.
“A América do Sul recebeu um número maior de estrangeiros nos últimos anos, que não foi bem absorvido pelo Brasil. Se não mudarmos esta realidade, perderemos uma grande oportunidade de alavancar o turismo brasileiro”, conclui Serson.
