Experiência de Marca

A guerrilha no mercado promocional

O marketing de guerrilha tem sido adotado por várias empresas pelo Brasil afora, independente do tamanho das ações, pois, além de chamarem mais a atenção, estas possuem um custo baixo para serem executadas.

Jay Conrad Levinson*

O marketing de guerrilha tem sido adotado por várias empresas pelo Brasil afora, independente do tamanho das ações, pois, além de chamarem mais a atenção, estas possuem um custo baixo para serem executadas.

Mais que além de uma tendência, o marketing de guerrilha tem os seus fundamentos e suas aplicações. Não é simplesmente chamar a atenção, não faça de um palhaço um profissional de marketing. É por intermédio de algo original fixar uma ideia onde essa normalmente não seria associada.

Sua origem veio justamente da comparação do mercado como uma guerra, quem não vende, morre. Por isso usa campanhas mais agressivas e criativas, já que no marketing dependemos de campanhas originais e inteligentes.

O que muita gente não sabe é que o marketing de guerrilha já possui quase 30 anos, surgiu nos Estados Unidos no início da década de 80 e necessitava de novas técnicas publicitárias. Assim, Jay Conrad Levinson desenvolveu novas campanhas mais chamativas, criativas e inovadoras sem precisar investir muito dinheiro.

Como fica o composto de marketing, os 4P’s, com o marketing de guerrilha?

Produto: Vai muito mais além do que um bem físico ou um serviço prestado. No marketing de guerrilha o produto tem que passar um conceito, um layout mais moderno ou uma embalagem mais dinâmica;

Preço: Tem de ser atrativo, agressivo no mercado, mas não pode entrar no conceito de commodities;

Praça: Não se pensa em apenas aonde entregar o produto, mas também em como, é necessário revolucionar o ambiente onde o cliente encontra o produto;

Promoção: Geralmente associa-se marketing de guerrilha apenas aqui, neste P, mas vimos anteriormente a importância de uma campanha mais coesa. Na promoção ela deve ser interativa, visível, e com conceitos elaborados.

No livro Marketing de Guerrilha, Levinson lista 12 táticas que diferencia uma campanha de marketing convencional de uma de marketing de guerrilha.

1 ) Investe energia, tempo, imaginação e informação, ao invés de dinheiro;

2 ) É voltada normalmente para pequenas empresas, e não para grandes corporações;

3 ) Mede os retornos por meio dos lucros, ao invés de medir por intermédio do aumento de vendas;

4 ) Baseia-se na psicologia, no comportamento humano, e não por meio da experiência e de julgamentos;

5 ) Tem o foco na busca por um alto padrão de excelência, e não a ampliação de linhas de produtos e serviços;

6 ) Busca aumentar cada vez mais o número de transações com o mesmo cliente, ao invés de buscar novos clientes;

7 ) Trabalha em cooperação com outras empresas, ao invés de vê-las como concorrentes;

8 ) Combina diversas ferramentas de marketing, ao invés de utilizá-las isoladamente;

9 ) Analisa quantos relacionamentos a mais a empresa fez, ao invés de quantas vendas;

10 ) Vê a tecnologia como uma grande ferramenta, fácil de usar, barata e ilimitada, ao invés de achar que é algo extremamente complicado;

11 ) Utiliza armas de baixo custo ou até gratuitas, ao invés de ferramentas onerosas;

12 ) Acaba com os paradigmas e medos, ao invés de se apresentar como algo complexo e misterioso.

Guerrilha e marketing promocional. É tudo a mesma coisa? Promoview quer a sua opinião!

Jay Conrad Levinson é o autor do conceito de marketing de guerrilha.