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Dia de Doar amplifica trabalho voluntário no Brasil

A proposta é que as doações, nem sempre divulgadas, "saiam do armário" para criar um ciclo virtuoso de solidariedade.

Dia de Doar amplifica trabalho voluntário no Brasil

A data começou a ser celebrada nos Estados Unidos em 2012, em uma terça-feira após o Dia de Ação de Graças, que aconteceu no último dia 22.

A ideia é promover a cultura de doação no País. "Todo dia é dia de doar, mas tem um em que a gente celebra isso e faz uma grande mobilização", explica João Paulo Vergueiro, diretor-executivo da Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), uma das parceiras da iniciativa. 

A proposta é que as doações, nem sempre divulgadas, "saiam do armário" para criar um ciclo virtuoso de solidariedade.

Por isso, as ações podem ser publicadas nas redes sociais com a hashtag #diadedoar. "É usar esse gesto para inspirar outras pessoas", diz Vergueiro. Na edição do ano passado, a hashtag ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter em São Paulo.

Cães de moradores de rua são atendidos em ação voluntária na Avenida Paulista

As contribuições no Dia de Doar podem ser feitas para organizações de todo o Brasil que aderiram à campanha ou em prol de causas pontuais. "Tem gente que doa sangue, cabelos, alimentos. Existem ações singelas feitas por universidades, grupos de escola que se unem, iniciativas de boa vontade. Todo gesto é valido", diz João Paulo Vergueiro, diretor-executivo da Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR).

No ano passado, o Dia de Doar ajudou a arrecadar R$ 678 mil para entidades cadastradas em plataformas ligadas à campanha.

  • Cidadania

Pesquisa divulgada em outubro deste ano mostrou que o Brasil caiu no Ranking Mundial de Solidariedade. O País ocupa apenas a 122ª posição, entre os 146 analisados pela Charities Aid Foundation (CAF). Indonésia, Austrália e Nova Zelândia são as três primeiras do ranking. Os Estados Unidos aparecem em 4º.

Na edição anterior, o Brasil ocupava o 75º lugar. Segundo o levantamento, 43% disseram que já ajudaram um desconhecido; 14% doaram dinheiro e 13% fizeram trabalho voluntário. Aspectos como a desconfiança sobre a destinação das doações e uma mentalidade de que ações sociais são papel apenas do Estado ajudam a explicar o cenário.