O IFood Move 2025, evento proprietário do iFood com foco em B2B, deixou uma forte impressão em quem passou pelo espaço. Em sua segunda edição, o evento levou ativações de marcas parceiras e uma extensa oferta de palestras aos empreendedores do ramo. Entre os palestrantes de destaque, estavam o ex-velocista Usain Bolt, o campeão de tênis de mesa Hugo Calderano, o diretor de televisão Boninho e o ex-VP de Marketing do McDonald’s, João Branco.
Realizado nos dias 5 e 6 de agosto, no São Paulo Expo, a convenção da marca de delivery se destacou em estrutura e organização, como aponta Diego Cabral, especialista em live marketing que esteve no iFood Move como convidado. Confira 3 aprendizados que o iFood Move 2025 para o mercado de eventos:
1 – Estrutura que valoriza a experiência e a atenção
A arena principal do iFood Move foi desenhada em formato 360º, com um palco que Diego descreve como “uma pizza de quatro fatias de atenção”. Nesses espaços, aconteciam palestras silenciosas, que mantiveram o público conectado o tempo todo. A tela de LED em forma de cruz subia e descia conforme o roteiro de palco — ora se fragmentando, ora abraçando todo o público em um único bloco
“A forma que eles conduziram a estrutura das palestras dividida em quatro etapas, onde você pegava um fone e ouvia o que você queria ouvir depois mudava de canal e ia pra outro fone foi incrível – nenhuma super novidade, mas daí vale a excelência da produção sem falhas – eu ia ouvindo, daí ia interagir com outras coisas e a atenção ficava dinâmica observa”, comenta Diego.
2 – Equilíbrio entre o digital e o analógico
Como uma empresa de tecnologia, o iFood preza pela inovação e pela redução de “ruídos” no processo. Isso se refletiu no evento, que teve uma boa experiência de credenciamento, de acordo com o especialista. Todavia, nem tudo se resume ao que pode ser digitalizado, e o iFood Move é justamente sobre trazer o universo do aplicativo para uma experiência física e palpável.
“Ao entrar no evento você conseguia ver o que vemos todos os dias nos aplicativos, mas em forma de estande, de pontos de alimentação e ativações. Tudo agora vivo, em tamanho real. Marcas como Kibon, Andorinha, AMBEV e SEARA por exemplo se adequavam a uma única estrutura de estande, mas bem desenhado para cada identidade”, conta.
Além disso, a organização trouxe alguns elementos para reforçar o aspecto físico e a acessibilidade, como cardápios físicos, mesmo que houvessem os digitais. Na arena principal, os participantes recebiam um jornal impresso com novidades do iFood enquanto esperavam, melhorando a experiência de espera.
3 – Menos é mais
Para Diego Cabral, o iFood Move provou que, no contexto de eventos corporativos, menos é mais. E isso não quer dizer “mais do mesmo”. Pelo contrário, é o simples bem feito, com atenção em todos os pontos de contato com o participante.
“O iFood Move provou que não é de brinde e sacolas que se vive um evento. É de conteúdo é de experiências realmente significativas sem aquela coisa do clichê. É isso que o visitante quer hoje: sentir que não é só um convidado, mas um complemento inteligente do que o evento quer mostrar”, conclui.