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26 - Dia Mundial da Conscientização da Epilepsia

Segundo dados do coordenador do Departamento Científico de Epilepsia da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), dr. Luciano de Paola, 250 milhões de pessoas no mundo terão uma crise na vida.

No dia 26 de março, é comemorado o Dia Mundial de Conscientização da Epilepsia. Atualmente, 50 milhões de habitantes são portadores, e, em todo ano, surgem 2,5 milhões de casos novos. No país, a população que sofre desta doença está em três milhões, o que equivale a 3%.

Por mais que exista preconceito acerca da doença, a epilepsia é mais comum do que se imagina. Segundo dados do coordenador do Departamento Científico de Epilepsia da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), dr. Luciano de Paola, 250 milhões de pessoas no mundo terão uma crise na vida.

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O que é a epilepsia?

“A epilepsia é caracterizada por ser uma síndrome, ou seja, um conjunto de sintomas e sinais que alteram reversível e temporariamente o funcionamento do cérebro. Não há um tempo exato de duração da crise; ela pode persistir de segundos a minutos. Na grande maioria dos casos, o desaparecimento dos sintomas é espontâneo, porém, há uma tendência de que se repitam periodicamente”, explica dr. Luciano.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico pode acontecer em qualquer faixa etária, mas existe o predomínio em crianças e idosos acima de 60 anos de idade. Apesar da alta incidência, o tratamento é bem simples e efetivo para a maior parte dos pacientes.

“Trata-se de uma doença que assusta as pessoas e que gera preconceito por parte daqueles que precisam conviver com o portador da epilepsia. Mas ela é fácil de ser cuidada. Hoje em dia, o tratamento evoluiu cerca de 70% na área da medicina.”, revela o dr. Luciano.

Exames específicos, como a ressonância magnética, a neuroimagem e a eletroencefalografia detectam as lesões existentes no cérebro.