MICE

Presidente do Costão do Santinho questiona ação do MPF

Procuradoria da República entrou com ação para demolir o “Rancho do Pescador”.

Procuradoria da República entrou com ação para demolir o “Rancho do Pescador”.

O empresário Fernando Marcondes de Mattos, fundador e presidente do Resort Costão do Santinho, de Florianópolis, recebeu no dia de ontem (15/10), em seu empreendimento, acompanhado de sua advogada, Dra. Rode Anémia Martins um grupo de jornalistas para uma ampla explicação sobre a origem do Rancho do Pescador.

O bucólico recanto é um dos locais preferidos dos milhares de hóspedes do Resort Costão do Santinho, o mais premiado do Brasil, que atrai 330.000 turistas por ano, e o restaurante que funciona no local.

Marcondes de Mattos mostrou-se bastante incomodado com a situação colocada pelo Ministério Público, pois, na sua opinião, não há prejuízo algum para o meio ambiente, muito ao contrário.

"Antes de termos feito a reforma e as melhorias, os pescadores faziam sua necessidades na areia. Essa intenção do Ministério Público Federal não prejudica só o Costão, prejudica Florianópolis. Nosso empreendimento concorre mundialmente com hotéis da Costa Rica, Flórida, Caribe, onde há ambientes com a mesma configuração que a nossa."

Confira no vídeo abaixo o depoimento de Fernando Marcondes de Matos na íntegra.

Entendendo a ação do MPF

A Procuradoria da República entrou com ação para demolir o “Rancho do Pescador”, espaço dividido entre as canoas, os pescadores na safra da tainha e o lazer dos milhares de hóspedes do Costão do Santinho, com o argumento de que ele se localiza em área de preservação permanente.

A advogada do Resort em sua explanação disse que o Ministério Público questiona o funcionamento do restaurante e do rancho naquele local. Ou seja, as duas operações não poderiam funcionar juntas.

A questão dos ranchos merece ser vista olhando-se, como um todo, o santuário ecológico em que está inserido o Costão do Santinho para se poder avaliar o grau de intervenção do homem na natureza para, ao final, concluir se o projeto de uso desse patrimônio como atrativo turístico é plenamente sustentável.

Fotos: Zero Fernandes.