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UFC 249: O saldo final do 1º evento esportivo em meio à pandemia

Diariamente, atletas, treinadores e o staff eram testados para saber se ninguém estava contaminado pelo Covid-19.

Primeiro grande evento esportivo realizado em meio à pandemia do Coronavírus, o UFC teve saldo positivo. 

Porém, o evento realizado em Jacksonville, nos Estados Unidos, no dia 9 de maio, ficou marcado também por muitos vacilos quando o assunto era prevenção de fato.

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Mas, antes de falar do evento em si, vamos destacar a semana que antecedeu o UFC 249. Com todas as medidas de segurança necessárias, os lutadores foram chegando ao hotel que a organização reservou. Diariamente, atletas, treinadores e o staff eram testados para saber se ninguém estava contaminado pelo Covid-19.

Alexey-Oleynik venceu Fabricio Werdum por decisão dividida.

Às vésperas do evento, na noite de sexta-feira (08/05), veio o baque. O capixaba Ronaldo Jacaré havia testado positivo para o Coronavírus. Ele e mais dois de seus treinadores. O trio foi colocado em isolamento. 

O brasileiro teve o duelo contra o jamaicano Uriah Hall cancelado. Mesmo assim, o UFC confirmou o evento de sábado.

Sem público, o UFC 249 transcorreu normalmente para a alegria dos fãs de MMA, já que o card era, praticamente, impecável. Mas, dentro do octógono, alguns ‘escorregões’. 

O árbitro central não utilizava máscara. Treinadores até utilizavam, mas, muitas vezes tiravam a proteção para orientar seus comandados. Ao fim dos combates, o repórter oficial do Ultimate, Joe Rogan, entrevistava os lutadores ali no cage, sem proteção alguma e muito próximo dos atletas.

Apesar de tudo isso, na transmissão oficial, feita pela ESPN, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump apareceu para elogiar a organização do UFC e pedir o retorno de outros eventos esportivos no país mais atingido pelo Coronavírus. 

Dentro do octógono, as expectativas foram atendidas. No card preliminar, mesmo sem nenhum nocaute ou finalização, algumas batalhas foram de destaque, como o triunfo do brasiliense Vicente Luque sobre o americano Niko Price por interrupção médica, a derrota do gaúcho Fabrício Werdum para o russo Alexey Oleinik na decisão dividida dos árbitros – o brasileiro não lutava há dois anos – e a vitória do ex campeão peso-leve Anthony Pettis sobre o americano Donald Cerrone.

Já no card principal, sobrou emoção. Sobrou surpresa. Destaque para os nocautes impressionantes de Calvin Kattar e Francis Ngannou sobre Jeremy Stephens e Jairzinho Rozenstruik, respectivamente. Nas lutas principais, Henry Cejudo manteve o cinturão peso-galo ao nocautear Dominick Cruz. 

Ao fim do combate, o americano anunciou a sua aposentadoria aos 33 anos. Por fim, Justin Gaethje fez uma batalha épica contra Tony Ferguson e se tornou campeão interino dos leves.