Experiência de Marca

Retro expectativas live e life de 2013 para 2014

Longe de ser a Poliana do segundo milênio, tenho certeza absoluta que muita coisa boa e digna de mérito aconteceu. Os jornais e telejornais não viram, não noticiaram, porque nãos lhes interessa o bem.

Escrevi uma retroexpectativa do que o(s) ano(s) de 2013 e 2014 nos reservam (ou reservaram). Uma espécie de retrospectiva com expectativas do que os anos nos reserva(ram)m pra gente avaliar. Espero que bata com o que vocês imagina(ram-rão)m.

O negócio é que eu tô de saco cheio das retrospectivas de 2013 e das previsões para 2014. A vontade que dá, ao final de cada uma delas, é comprar uma corda e se enforcar. Só tragédia, crimes, catástrofes… e o mundo, e as pessoas, ficam reduzidos ao mal, ao caos e a desordem.

E as previsões da Copa, da Dilma, da Xuxa, das eleições etc.? Não me trazem nada que uma criança de cinco anos de idade não possa dizer sem ser pai (ou mãe) de santo, jogador de búzios, astrólogo ou jornalista de economia.

Quanto ao live marketing, a mesma coisa. Só falam besteiras e especulam. Melhor fariam se trabalhassem e buscassem alternativas, tanto os clientes quanto a gente.

Longe de ser a Poliana do segundo milênio, tenho certeza absoluta que muita coisa boa e digna de mérito aconteceu. Os jornais e telejornais não viram, não noticiaram, porque nãos lhes interessa o bem. Vivem do que é ruim e alarmista. E, tirando o Promoview, o que se leu do live marketing nos veículos de Comunicação que existem é desanimador, porque os caras não entendem nada do que fazemos, e os que entendem já perceberam que é melhor agourar a coisa mesmo, porque se não… Esses caras ajudam muito a piorar as coisas. Sendo assim, criei a minha RETRO EXPECTATIVA de 2013 para 2014.

Se o que está aqui aconteceu do jeito que eu falo não sei ao certo, eu senti assim. Seu coração, olhos e ouvidos podem me ajudar a completar o que foi legal. Vamos fazer uma corrente do bem e relatar o bom e perenizá-lo para 2014 tanto na life, quanto no live (olha eu bagunçando o inglês. Adoro!). Que tal? Aí vai.

Em 2013, imbuídos de que Deus é único, justo, bom e não discriminatório, religiosos de todas as denominações (cristãos, muçulmanos, espíritas, ortodoxos e até xiitas) pregaram o amor ao próximo, reconhecendo que todos podem louvar a Deus do seu jeito. Ficaram mais preocupados em cuidar de suas obras assistenciais do que em pregar o ódio contra esta ou aquela religião. E Deus gostou. 2014 será um ano de união.

Em 2103, mais gente se filiou à Ampro, inclusive agências antigamente denominadas de Publicidade e Propaganda. Muitas delas disseram entender que o live marketing é uma tendência natural da comunicação num mundo vivo, onde as pessoas querem interagir. Disseram mais, que entendem que no atual mercado não há espaço para mentiras e que todas as agências, no fundo, fazem comunicação integrada e que, portanto, os clientes devem entender que as agências live também são estratégicas. O cliente adorou. 2014 será um ano de união.

Surgiram mais instituições de caridade e mais gente disposta a ajudar o próximo. Cada um, a sua maneira, colabora com o abraço fraterno, o pão, a palavra, a presença, sim a presença. Mais sorrisos e menos crimes este ano. Mais amor e menos ódio semeamos.

Apareceram mais clientes que conhecem comunicação, formados devidamente por universidades que se reciclaram, esquecendo as besteiras ditas por presidentes passados. Estes clientes tornaram-se parceiros das agências, cientes de que estas, as que ele escolheu por conta de sua capacidade, estão aptas a fazer a sua comunicação. Mais eventos de sucesso, menos acidentes, mais presença, mais sorrisos, mais amor e menos ódio semeamos.

Os políticos esqueceram os partidos e resolveram cuidar das cidades e do povo. Nada de dar verba só em momentos de tragédia para angariar votos em anos de eleição. Para que esperar chuvas se elas sempre vêm. As verbas saíram antes e evitaram mortes de inocentes e não no final e no início do ano eleitoral para reeleger gente que se omite o ano inteiro.

Os políticos corruptos foram presos e os partidos aos quais estavam ligados, envergonhados e cientes de que nada justifica suas atitudes, os desfiliaram e não defenderam seus crimes sob o argumento de que fins justificam os meios. O povo sorriu.

Os dirigentes de agências live esqueceram as divergências e resolveram cuidar do nosso mercado para torná-lo forte. Unidos em torno da Ampro e do futuro Sindilive. Resolveram não se omitir, passaram a participar da entidade sem se omitir o ano inteiro e só criticar quando aparece uma chance.

Os maus profissionais, os safados do mercado, sofreram sanções duras, tanto dos clientes quanto dos próprios pares, ficaram isolados. Os amigos, mesmo eles, envergonhados e cientes de que nada justifica suas atitudes, os ignoraram e não defenderam suas atitudes antiéticas, sob o argumento de que fins justificam os meios. O mercado sorriu.

O povo votou, e votará, com consciência cívica e cidadã. Pensamos na coletividade e no que é bom para o País. Por isso, pessoas nefastas, governos autoritários que acham que tudo podem, que nunca na história desse País se viu tanta coisa boa, que viajou às custas do povo em naves do povo, que gastou o dinheiro público de forma privada, não foram, nem serão, eleitos ou reeleitos.

Elegeremos gente nova, com novas ideias.

O cliente passou a escolher agências pelo mérito e pelo trabalho, com consciência, sem apadrinhamentos e coisas escusas. Pensam, agora, na empresa e nos objetivos de comunicação dela, no que é bom para ela. Por isso, pessoas nefastas que achavam que tudo podiam, não mandam mais, não opinam, não escolhem, nem são encontradas na empresa.

Escolheram gente nova, com novas ideias.

Não se espancaram professores, médicos, bombeiros, estudantes e outros profissionais pelo direito lícito de reclamar de salários aviltantes, de políticos corruptos, de governos espúrios, mesmo porque a polícia também é povo, é trabalhador e tem pais, filhos, amigos e parentes no rol dos que o governo incoerente deseja bater. Ela, a Polícia, se negou a uma ação covarde, porque é comandada por gente decente.

Não se exploram agências nem seus profissionais com pagamentos em prazos inexplicáveis. Muito menos punem profissionais pelo direito lícito de reclamar de posições aviltantes, de profissionais do cliente que agem como se fossem corruptos, mesmo porque as empresas querem expurgar essas pessoas e melhorar sua comunicação.

Os profissionais do cliente sabem que entre os profissionais de live marketing têm amigos e pessoas que, um dia, podem, no mercado, lhes contratar, porque o mundo dá voltas e nós, quase sempre, estamos (na empresa, no cliente), poucos de nós somos (a empresa, o cliente), salvo, é claro, os donos, com os quais, na maioria das vezes, o representante do cliente fala, imaginando serem insignificantes.

A paz esteve, e está, em nós. Pois temos a capacidade enorme, ao contrário de tempos passados, de ler, ouvir e aceitar críticas sem querer forra. Assim, nos melhoramos, quando as críticas tiveram fundamento, e as ignoramos, quando elas nada acrescentaram.

2013 foi um ano bom. 2014 será melhor ainda. Pois o que aqui está eu fiz, eu escrevi, eu presenciei. De alguns, claro, não de todos.

Mas é assim que começa a mudança. Uns saem às ruas, botam a cara, falam o que sentem e pensam…  e gritam, apanham, são criticados, chamados de palhaços, de egocêntricos, são humilhados, às vezes. Outros, em casa, nas agências, numa reunião, refletem e se propõe a mudar: nas urnas, na Ampro, nas agências, nas universidades, no dia a dia. É assim que acontece.

Feliz ano novo, com coisas novas, e boas, de verdade, pra gente.