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'Palhaços Sem Fronteiras' cria campanha para promover a cidadania

Com o apoio da OIT e do MPT, a campanha faz parte do projeto ‘Pulando Fronteiras Tecnológicas’.


Após uma seleção em todo o Brasil e da realização de uma formação em audiovisual voltada para artistas, o projeto “Pulando Fronteiras Tecnológicas” lança oficialmente no dia 15 de dezembro, uma campanha de vídeos para promover direitos sociais e humanos por meio da arte.

Ao todo serão quinze vídeos, com tradução em Libras, que pretendem acessar pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

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Fazendo uso da arte do riso como facilitadora, essa equipe de artistas busca adentrar o universo de tantas famílias e sensibilizá-las para temas importantes diante do contexto atual. 

Com tutoriais divertidos, paródias engraçadas, contação de histórias, oficinas e outras atividades especiais, os vídeos abordam temas como o combate ao racismo, à violência de gênero ou outros tipos de violências discriminatórias, a geração de renda e incentivam medidas de prevenção para Covid-19 em comunidades em situação de vulnerabilidade social.

Palhaços-sem Fronteiras em ação na Ocupação Jardim União, em São Paulo (Foto: Ariane Artioll).

Os vídeos ficarão disponíveis até 02 de fevereiro de 2021, e vão ao ar às terças e quintas-feiras, sempre às 12h, nas redes sociais da organização social sem fins lucrativos Palhaços Sem Fronteiras Brasil, responsável por desenvolver este projeto que é financiado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), como parte de ações realizadas para amenizar os impactos da crise causada pelo Covid-19 sobre os grupos populacionais em situação vulnerabilidade socioeconômica, incluindo trabalhadores e trabalhadoras da cultura. 

Com uma linguagem lúdica e de fácil entendimento, a campanha Pulando Fronteiras Tecnológicas alerta para temas relacionados à cidadania, incluindo medidas sanitárias de saúde de prevenção do Covid-19, mas também busca fortalecer o setor artístico e cultural, duramente afetado neste período.

“A pandemia fechou praticamente todos os espaços culturais, mas não conteve o poder da arte. Queremos experimentar a potência de rirmos em conjunto, com ferramentas do mundo digital. Por meio de espetáculos virtuais, vídeos, cortejos musicais e atividades pedagógicas, apoiamos a regeneração emocional e afetiva das populações em situações de alta vulnerabilidade socioeconômica, muitas vezes decorrentes dos efeitos de crises, como a que vivemos.“, disse Aline Moreno, diretora-executiva da ONG Palhaços Sem Fronteiras Brasil.

A campanha é resultado de um processo que selecionou 125 artistas que tiveram seus trabalhos interrompidos em razão da pandemia.

As pessoas selecionadas, representantes de todas as regiões do Brasil, receberam formação profissional em audiovisual, com foco no desenvolvimento de esquetes artísticas, produzidas com equipamentos como celular ou uma câmera simples, como forma de seguirem com o trabalho e gerarem renda em meio à nova realidade do setor cultural.

Ao final da formação, foram escolhidos e contratados 15 (quinze) artistas para produção dos vídeos associados à campanha. A equipe selecionada é constituída por 13 pessoas afrodescendentes, 1 pessoa parda e 1 indígena, contemplando entre elas, pessoas não binárias, mulheres trans, homens trans, e pessoas que se autodesignam LGB, buscando enaltecer a importância de promover a diversidade. 

Além de criar laços para conscientizar a população, o projeto promove a economia criativa, a geração de renda e de trabalho digno para a classe artística, com um olhar sensível para a inclusão racial, LGBTQI+, artistas que são mães solo, entre outros.