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MChecon cria agenda ESG 22>30

Empresa é a primeira do Brasil, no segmento de cenografia, a alcançar o selo Carbon Free.

A MChecon, uma das maiores empresas do país no ramo de cenografia, divulgou a criação da agenda ESG 22<30.  O ESG é utilizado como uma espécie de métrica para direcionar boas práticas de negócios.  Alguns aspectos percebidos ao se falar em ESG são os impactos ambientais e sociais da cadeia de negócios, as emissões de carbono, a gestão dos resíduos e rejeitos oriundos das atividades do grupo.

Para embasar o seu programa, chamado 22>30, que revela as ações que serão implementadas pela empresa nos próximos 8 anos (de 2022 até 2030), a MChecon se baseou nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela ONU em 2015.

Entre os objetivos iniciais, seis deles foram destacados na agenda ESG da MChecon como inerentes ao negócio, além de estarem alinhados aos valores da empresa e às necessidades identificadas no bairro de Cumbica, em Guarulhos, onde está localizado o galpão da MChecon, de cerca de 6 mil m².

Marcelo Checon, CEO da MChecon. Foto: Divulgação

Em colaboração com o Instituto Sonhar Alto, que atua na comunidade, a empresa tem como objetivo trabalhar na “Erradicação da Pobreza”, por meio do envolvimento em iniciativas propostas pelo Instituto na região, como a compra de matéria-prima, bens de consumo, limpeza e equipamentos de fornecedores locais e na criação de ações assistenciais.

A agenda também tem como meta o “Fome Zero”, que tem a expectativa de atuar na distribuição de alimentos e apoio às instituições ou iniciativas que visam alimentar a população vulnerável, com foco naquelas que possuam um compromisso com a qualidade do alimento doado.

Na agenda ESG da MChecon ainda estão incluídas iniciativas relacionadas à “Educação de Qualidade”.

Dentro desse tópico, a empresa tem como objetivo conectar os moradores das comunidades às instituições de capacitação técnica/profissionalizante, além de criar oficinas de marcenaria e serralheria, usando o espaço disponível no próprio galpão da empresa.

Também na pauta da educação e geração de renda, a MChecon planeja contribuir com o objetivo do “Trabalho decente e crescimento econômico” trabalhando na criação de um banco de talentos com profissionais qualificados da comunidade de Cumbica.

Os assuntos relacionados ao meio ambiente também marcam presença na agenda 22>30 da MChecon.

Dentro do objetivo “Consumo e produção responsáveis”, a empresa está elaborando um programa de pesquisa e desenvolvimento para o uso de materiais alternativos aos mais prejudiciais ao meio ambiente como, por exemplo, o PVC que é utilizado na Comunicação Visual.

Ainda, alinhada às “Ações contra a mudança global do clima”, a empresa está criando estratégias para a alocação de 100% dos materiais utilizados nas produções, evitando descartes inadequados.

“Cuidar dos nossos resíduos não é algo novo para nós”, aponta Marcelo Checon. Há bastante tempo que atuamos de forma responsável na gestão das sobras das montagens. Mas, um passo maior precisava ser dado e foi isso que fizemos. A partir de agora temos uma agenda de responsabilidade socioambiental organizada, com metas e alinhada com as companhias globalmente reconhecidas”, revela Checon.

Dentro da agenda ESG 22>33, a MChecon acaba de dar um passo importante na condução do seu programa.  A empresa é a primeira do Brasil, no segmento de cenografia, a alcançar o selo Carbon Free, firmando o compromisso de, a partir desse ano, compensar toda a emissão de carbono através do Carbon Free Brasil, que passa a inventariar mensalmente todas as emissões de gases de efeito estufa provenientes da sua operação.

Segundo Rafael Mattos, sócio e diretor de marketing e inovação da MChecon, a criação da agenda 22>30 vai além.

“É um passo importante para o setor de eventos, uma vez que no auge de uma operação de montagem emitimos cerca de 17 toneladas de carbono, uma quantidade significativa que não dá para ser ignorada. Nossa próxima meta é reduzir as emissões através de um comportamento mais responsável e, até 2030, nos tornarmos carbono negativo, ou seja, compensarmos o dobro do que emitimos”, conclui Rafael Mattos.