Experiência de Marca

Egito mostra que entende de ritmo no Red Bull Tum Tum Pá

A arena manteve-se lotada durante todo o tempo e a torcida deu um show à parte. Os brasileiros vice campeões aproveitaram cada instante deste incentivo a mais.

Realizada na tarde do último sábado (11/06) no Anfiteatro do Morro da Urca, a finalíssima da competição mundial de batucada universitária “Red Bull Tum Tum Pá” sagrou o quarteto egípcio “STB” (Sexually Transmitted Beats) como grande campeão. O grupo conquistou o maior número de notas dez nos quesitos Ritmo e Criatividade e liderou a competição desde a primeira fase, de onde saiu líder para a segunda rodada, reunindo as dez melhores equipes – ao todo, foram 31 grupos com 29 países representados.

A equipe STB, do Egito, foi a grande campeã do Red Bull Tum Tum.

“Estamos muito felizes com a vitória e por ela ter ocorrido neste País sensacional que é o Brasil”, disse Nayir Osama, endossado pelos demais integrantes do grupo. Depois do Egito, país vencedor com 119 pontos, veio o Brasil, representado pelos paulistanos dos “Prostitutos do Ritmo”, com 115 pontos, e os jamaicanos do “Ground Zero”, que ficaram em terceiro, com 112.

O júri foi composto por Neguinho da Beija-Flor, pelo DJ Sany Pitbull e pelo músico multinstrumentista argentino Eduardo Schmidt. “Pois é, uma coisa é ser julgado, e outra é julgar, né? Mas foi incrível”, resumiu Neguinho que, por um dia, experimentou como é estar na pele de juiz.

Um dia antes da grande final teve um esquenta na Quadra da Mangueira.

A arena manteve-se lotada durante todo o tempo e a torcida deu um show à parte. Os brasileiros vice campeões aproveitaram cada instante deste incentivo a mais. “O apoio da torcida fez toda a diferença. O brasileiro já tem um suingue próprio correndo nas veias”, complementou Luis Antonio, também conhecido como Pelé, que integrou o time paulistano.

No Red Bull Tum Tum Pá, objetos que fazem parte do dia-a-dia da sala de aula substituem os instrumentos musicais. Portanto, lápis, réguas, borrachas, tampa das mesas, latas, fita adesiva e o que mais a criatividade dos universitários encontrarem como fonte para tirar um bom som estão valendo.

Na competição, os grupos tinham um minuto para executar uma composição original na primeira rodada. As dez equipes que somaram mais pontos nos quesitos Ritmo e Criatividade passaram para a segunda fase, onde apresentaram um cover, além de repetir a performance original.

Estudantes do mundo inteiro caíram no samba com a passista da Escola de Samba da Mangueira.

Para selecionar os 31 times que vieram ao Brasil, foram realizadas cerca de 300 seletivas pelo mundo, com a participação de mais de 6.500 universitários.

Classificação Final

Primeiro Lugar:
Grupo: STB (Sexually Transmitted Beats)/ País: Egito (119 pontos)
Integrantes: Shahir Iskandar, Youssef Mahmoud, Nayir Osama e Ahmed El Din

Segundo Lugar:
Grupo: Prostitutos do Ritmo – Univ. Mackenzie, São Paulo/ País: Brasil (115 pontos)
Integrantes: Emerson Miranda, Fellini Conti, Marcos Antonio Lucas Jr e Luis Antonio Manso da Silva

Terceiro Lugar:
Grupo: Ground Zero/ País: Jamaica (112 pontos)
Integrantes: Whynn Phyllip, Kemoy Allen, Blake Kamardo e Lewin Alton

Números da Final Mundial

31 equipes
29 países
150 participantes