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Dia da Amazônia: temos motivos para festejar?

Vivem nela 67% do total de mamíferos do globo, além de abrigar 30% da biodiversidade da terra, um terço das florestas latifoliadas e a maior bacia de água doce do mundo.

A Amazônia é considerada um dos patrimônios mais valiosos do planeta, e isso não é novidade. Vivem nela 67% do total de mamíferos do globo, além de abrigar 30% da biodiversidade da terra, um terço das florestas latifoliadas e a maior bacia de água doce do mundo.

Segundo pesquisadores da Universidade de Maryland, os benefícios criados por ela corresponderiam a 1,1 trilhão de dólares anualmente. O que signinifica que a Amazônia tem o potencial de transformar o Brasil em uma das nações mais ricas do planeta.

Ok, tudo isso na teoria é muito bonito, mas e na prática? Temo dizer que nem tudo são flores. O interesse do mundo na nossa floresta verde-amarela é visível, e não é de agora. Em 1967, o bilionário americano Daniel Ludwig comprou uma fazenda de 16.000 quilômetros quadrados na divisa do Pará com o Amapá, o Projeto Jari.

Transporte da fábrica de celulose vinda do Japão.

O plano dele era vender celulose para o mundo, mas parece que não deu muito certo, porque o negócio fracassou e ninguém sabe a razão.

Lá pelo século 20 o interesse em internacionalizar o que é nosso já era proeminente. A Alemanha comunicou ao Barão de Rio Branco: “Seria conveniente que o Brasil não privasse o mundo das riquezas naturais da Amazônia”.

E o mais absurdo (foi difícil de escolher um) aconteceu em 2000. Durante uma tentativa frustrada de chegar à Casa Branca, o candidato democrata Al Gore declarou: “Os brasileiros pensam que a Amazônia é deles. Não é. Ela pertence a todos nós”.

Al Gore

Por essas e tantas é que nós, brasileiros, temos que nos conscientizar de que é importante proteger as nossas riquezas naturais. Assim, teremos mais motivos para comemorar esse dia tão especial, que é o aniversário da Amazônia.

Eventos

No Pará, nossa floresta será homenageada no projeto “Pará da Amazônia”, da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves.

A programação acontece hoje (05/09), na Praça do Artista e no Hall Ismael Nery (andar térreo do Centur), das 14h às 22h30, reunindo diversos elementos da cultura paraense, como literatura, produções audiovisuais, shows com grupos parafolclóricos, contação de histórias, teatro de bonecos e outras atrações.

A primeira parte da programação tem como foco o público infanto-juvenil e inicia às 14h, com uma mostra de audiovisuais. A partir das 15h é a vez da apresentação do Teatro de Bonecos do In Bust, seguida de uma sessão de contação de história, com a fábula “O caçador das palavras amazônicas”, e de uma roda de dança circular indígena, às 16h.

Quem encerra a primeira parte do evento é o grupo Palhaços Trovadores, às 17h.

Palhaços Trovadores

Ao final da apresentação, a trupe levará o público até os escritores paraenses Alfredo Garcia, Luiz Peixoto, Eliana Barriga, Nazaré Melo e Walcyr Monteiro, que são as atrações do projeto “Troca de palavras”, que prevê a doação de 600 livros de literatura paraense ao público presente, com sessão de autógrafos ao final.

A noite haverá ainda a apresentação do Ballet Folclórico da Amazônia, às 18h. Às 19h30, o Arraial do Labioso faz apresentação. O grupo traz uma mistura de ritmos regionais como lundu, carimbó e boi bumbá aliados ao rock, reggae e maracatu. A programação encerra com show do rei do carimbo, Pinduca, às 21h.

Além das programações culturais, o evento reunirá outros elementos da cultura amazônica paraense, como comidas típicas e  artesanato.