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Dakar 2014 revela campeões

Dos 431 veículos (174 motos, 40 quadriciclos, 147 carros e 70 caminhões) que largaram no último dia 05/01, de Rosário, na Argentina, 205 (78 motos, 15 quadris, 62 carros e 50 caminhões) desbravaram e completaram o trajeto da 36ª edição da prova.

Depois de 14 dias e 13 etapas, em mais de nove mil quilômetros percorridos, sendo cinco mil quilômetros de especiais (trechos cronometrados), em trilhas e estradas pela Argentina, Bolívia e Chile, chega ao fim a aventurosa e difícil jornada do Dakar 2014.

Na chegada, realizada em 18/01, na 13ª e última etapa, em Valparaíso, no Chile, foram conhecidos os campeões da sexta edição da prova na América do Sul, que superaram os concorrentes e os próprios limites para conquistar o título do maior rali do planeta: Marc Coma (motos), Ignacio Casale (quadris), Nani Roma/Michel Perin (carros) e Andrey Karginov/Andrey Mokeev/Igor Devyatkin (caminhões).

Nani Roma, vencedor da categoria carros do Dakar 2014 (Foto: Frederic Ke Floch/DPPI).

Dos 431 veículos (174 motos, 40 quadriciclos, 147 carros e 70 caminhões) que largaram no último dia 05/01, de Rosário, na Argentina, 205 (78 motos, 15 quadris, 62 carros e 50 caminhões) desbravaram e completaram o trajeto da 36ª edição da prova.

Nas motos, Marc Coma cravou o tetracampeonato (2006, 2009, 2011 e 2014) e aumentou a dinastia da KTM nas duas rodas. Agora, são 13 anos consecutivos de domínio da equipe austríaca na competição. O segundo lugar foi do companheiro de equipe do espanhol, Jordi Viladoms, que se aproveitou de um problema de Joan Barreda (Honda), vice-líder até a 11ª etapa.

Marc Coma foi o grande vencedor na categoria Motos (Foto: Benjamin Cremel/DPPI).

O francês Olivier Pain (Yamaha) completou o Dakar na terceira posição, seguido do pentacampeão Cyril Despres (Yamaha) e do português Helder Rodrigues (Honda).

Nos quadris, Ignacio Casale foi o piloto que melhor se comportou e manteve a regularidade ao longo das 13 etapas. Ele venceu oito especiais e viu seus rivais, como Marcos Patronelli (Yamaha) e Sergio Lafuente (Yamaha) abandonarem. Assim, comemorou o título inédito em casa, com o público chileno.

Rafal Sonik (Yamaha) ficou com o vice-campeonato, seguido de Sebastian Husseini (Honda), Mohamed Abu-Issa (Honda) e Victor Manuel Gallegos (Honda).

Já nos carros, a equipe X-Raid, com seus Minis, dominou praticamente todo o rali. Nani Roma levou o segundo título em dez anos (em 2004 ganhou nas motos), o primeiro nos carros. Ao lado do francês Michel Perin, ele superou o multicampeão Stephane Peterhansel (Mini) e o catariano Nasser Al-Attiyah (Mini), que completaram em segundo e terceiro, respectivamente.

A disputa na categoria carros foi bem acirrada (Foto: Frederic Le Floch/DPPI).

A festa para os carros Minis só não foi maior por conta de uma polêmica envolvendo toda a equipe. Na penúltima etapa, Peterhansel e Nasser revelaram o pedido do time para diminuírem o ritmo. Certo ou errado, o jogo de equipe funcionou e a X-Raid fez a trinca no pódio.

Nos caminhões, vida nova para os russos Andrey Karginov/Andrey Mokeev/Igor Devyatkin. O trio da Equipe Kamaz ganhou a competição após grande batalha com o caminhão da Iveco comandado por Gerard De Rooy. O holandês terminou na segunda colocação, seguido de Eduard Nikolaev, campeão da prova em 2013.

Os russos Andrey Karginov/Andrey Mokeev/Igor Devyatkin levaram a melhor na categoria Caminhões (Foto: Frederic Le Floch).