Experiência de Marca

Crowdfunding chega ao esporte olímpico

O 'Apoie um Atleta' é um projeto lançado para dar ao torcedor brasileiro a oportunidade de se aproximar da realidade do esportista brasileiro.

O financiamento coletivo (crowdfunding) está cada vez mais em evidência no Brasil. Inúmeros projetos sociais, artísticos e musicais têm obtido sucesso com o método que propõe uma troca de experiências entre os participantes e os autores do projeto.

Agora, chegou a vez do esporte olímpico: o ‘Apoie um Atleta’ é um projeto lançado para dar ao torcedor brasileiro a oportunidade de se aproximar da realidade do esportista brasileiro.

“A mecânica é simples: ao entrar no site, o torcedor encontra uma lista com representantes de diversas modalidades, cada um com um vídeo próprio, que explica em detalhes a própria necessidade e o valor a ser atingido para solucioná-la”, afirma Kei Eguti, sócio da TK10 e idealizador do projeto.

Gustavo Tsuboi é um dos atletas olímpicos participantes do projeto (Foto: Divulgação).
Gustavo Tsuboi é um dos atletas olímpicos participantes do projeto (Foto: Divulgação).

“Ao escolher o atleta que deseja apoiar, e também o quanto está disposto a investir, o torcedor torna-se patrocinador do mesmo e acompanha de perto a sua evolução. O beneficiado, por sua vez, oferece prêmios e experiências ao seu fã/patrocinador, que vão desde materiais autografados até a possibilidade de workshops exclusivos”, reforça Eguti.

A iniciativa é da TK10 Marketing Esportivo Interativo, agência com DNA digital e com foco em comunicação criativa e interativa no esporte. No mercado desde o fim de 2011, a TK10 nasceu de um projeto empreendedor de faculdade, e tem em seu portfólio clientes como SKY Sports, Canal Combate, NBA Brasil, Atletas pelo Brasil e Flamengo, entre outros.

Dessa vez, no entanto, a ideia não foi pensada para nenhum cliente em especial: “O Apoie um Atleta é uma espécie de ‘projeto empreendedor’ da agência”, conta Thales Mendes, outro sócio da TK10.

“Conversamos com diversos esportistas e vimos a necessidade de pensarmos em alternativas para melhorar a estrutura e as condições de treino deles, quase sempre, longe do ideal: são problemas como falta de estrutura, escassez de material de trabalho e até a falta de profissionais especializados. Para muitos, a situação é delicada e temos uma Olimpíada batendo à porta”, completa Thales.