Mídia

B2B B2C B2M B2H H2H

“Li esse artigo e lembrei do meu amigo Dil Mota. Vale uma coluna sobre o assunto, hein?! Polêmica à vista…”

“Li esse artigo e lembrei do meu amigo Dil Mota. Vale uma coluna sobre o assunto, hein?! Polêmica à vista…”

Foi assim que um dos grandes profissionais e amigos que eu tenho no mercado me provocou. Ele fazia menção a um texto de um conhecido veículo do mercado e que trazia “7 dicas para estimular a criatividade”.

Era uma abordagem válida e que navegava em uma visão imediata do que a autora definia como um desafio dos nossos tempos: “A empresa precisa se direcionar à inovação para fazer frente às crises” e nisto eu concordo totalmente.

Mas, ao aceitar o desafio do Tutu (Antonio Figueiredo), decidi pegar o excelente gancho e transformar em uma oportunidade de discutir este assunto em um momento onde quase ninguém do mercado faz…

Primeiramente, que virou moda a gente resumir as coisas em dicas, listas, etapas, lições e passos. Mais do que uma busca enlouquecida de exemplos, livros, workshops, autores, gurus e métodos infalíveis para poder fazer com que as coisas andem de uma forma mais assertiva, vejo aí o quanto o Ser humano sempre teve no fator gregário um grande fortaleza.

Sim, ele gosta de fazer as coisas em grupo, fazer parte de um ou vários, conjugar as coisas no plural e – para driblar toda e qualquer forma de insegurança e fortes questionamentos do seu mundo individual atual – buscar exemplos já estabelecidos, discutidos e publicados, ajudando então a balizar ou construir suas ideias e opiniões – que no final acabam nem sendo sua, mas tá valendo… Mas aqui já vai a primeira provocação: Será que não estamos olhando muito o plural e esquecendo do singular?

Quando trazemos também conhecidas palavras-chave para a pauta de discussão, fica fácil definir uma lista de 7 itens onde o cuidado com o espaço físico, uma cultura livre de punições, o investimento em treinamentos, a liderança inspiradora, a existência de desafios, liberdade e autonomia, e, por fim, uma clara definição de critérios e de feedback, resumem um bom início para com a preocupação em transformar qualquer tipo de negócio e/ou sua empresa em mais moderna, mais ágil, mais settada com o futuro e numa crescente expectativa de crescimento.

E daqui sai a segunda provocação: Será que o melhor ambiente criativo não se constrói dentro da gente e não necessariamente fora?

Mas para mim, a coisa está definida exatamente nas letras que aparecem no título deste texto:

– B2B
– B2C
– B2M
– B2H
– H2H

O mundo dos negócios sempre teve um grande e óbvio direcionamento ao B2B e o B2C (Business to Business e Business to Consumer) – era clara a necessidade de estabelecer parcerias e negócios entre empresas e obviamente com um ávido mercado consumidor.

Porém, a gente sabe que tudo isso nem sempre foi feito de uma forma tão sadia assim e o conceito do B2M (Business to Me) imperou, trazendo a riqueza e o sucesso de muitas empresas, mas cobrando um preço muito alto das pessoas – que ali estavam (e na realidade ainda estão) a serviço de um foco só: os negócios, os lucros, a empresa e por muitas vezes o próprio dono.

Chegam então os novos tempos, novas discussões, novos códigos, novas pessoas e pensamentos e com ele chega o B2H (Business to Humans), afinal as empresas precisam ouvir seus consumidores e depois de décadas vivendo sob o autoritarismo das marcas em definir o que as pessoas deveriam consumir, chegou o momento de inverter o processo, pois se não soubermos como as pessoas pensam, o que elas querem e o que buscam, sua empresa estará fadada ao fracasso.

Não foi muito difícil então chegarmos então a um novo momento: o H2H (Humans to Humans). Sim, somos pessoas que fazem, criam, executam, pensam, planejam, produzem e se comunicam com pessoas. E do que adianta termos uma pauta mais humanizada com a ponta do consumo, se as próprias empresas não se humanizarem também, buscando nisso a construção de um grande propósito: algo que é procurado imensamente pelos jovens consumidores de hoje.

E é falando nisto, que eu gostaria de também contribuir com o mundo das listas e fazer a minha com 5 dicas para incrementar negócios, por meio de uma visão criativa:

  1. Pense nas pessoas
  2. Pense nas pessoas
  3. Pense nas pessoas
  4. Pense nas pessoas
  5. Pense nas pessoas

Não dá realmente para gente ficar discutindo diversidade, respeito, liberdade, empoderamento, a cultura do politicamente correto e tudo o que rege os processos mais exigentes de compliance do mundo, senão mudarmos definitivamente o foco dos negócios, trazendo a perspectiva do conceito H2H.

Seguem então 5 perguntas:

  1. Do que adianta uma empresa linda, decorada pelo melhor designer do mercado se não se constrói um ambiente de respeito e humanidade para seu próprio time?
  2. Como continuar a manter um clima ruim, punitivo, questionador e desumano com a desculpa de que na pressão as pessoas funcionam melhor e se mostram resilientes?
  3. Como ver nossos clientes investindo muito em cursos, workshops, palestras e treinamentos, enquanto as agências apenas vivem o dia a dia e só aprendem no que veem pelo computador?
  4. Como discutir liderança sem entender profundamente cada pessoa, seu preparo em ser líder e isso desde o dono até o líder do cargo mais baixo?
  5. Como pensar em critérios, feedback, regras, desafios, liberdade e autonomia sem entender as pessoas?

Se você quer realmente um time inovador, criativo, com liderança, propósito e comprometimento, pense nele! E tudo isso começa individualmente, na parte mais simples de um grupo: o ser individual.

Existem muitas formas e técnicas para isso, muitas pessoas capazes e inteligentes que ajudam hoje organizações e profissionais a serem melhores. Como? Sendo melhores pessoas! Simples assim.

Não se deixe seduzir pelos modismos do coaching, design thinking e idas nos maiores eventos de tendência do mundo. Eles são ótimos, desde que as pessoas estejam preparadas para isso. That’s it! Procure realmente ajuda em que processos entendam seu negócio e as pessoas, tem muita gente que vende aquilo que nunca foi preparada para dar. Fique esperto!

E se você quer realmente uma lista de coisas que possam fazer sua empresa ser ainda mais incrível, comece por uma lista bem básica:

1. O nome de todas as pessoas que trabalham nela!

A diversidade das pessoas é a mola mestra de todos os tipos de diversidade e ela têm que obrigatoriamente começar de cima, ela é um processo top down e se inicia exatamente a partir do momento em que podemos entender que independentemente de qualquer abordagem sobre diferenças, a principal delas sempre será o fato de que pessoas são diferentes, cada uma do seu jeito, com uma forma muito particular de pensar e ver as coisas, mas ainda assim, a forma mais incrível de dar um boost no seu time e fazer seus negócios decolarem.

Quer fazer algo incrível para sua empresa e suas pessoas? Quer ser realmente inovador e trazer criatividade e poder para seu time? Então conheça 4 dicas que você não pode perder:

1. Mentoria Sistêmica
2. ThetaHealing
3. Constelação Sistêmica Empresarial
4. EFT (Emotional Freedom Technique).

E sem medo de jabá, eu trabalho pessoalmente aplicando estas técnicas em profissionais e empresas (de qualquer tipo) e com resultados incríveis e imediatos.

Que tal fazer algo para suas pessoas? Quer saber mais? [email protected]

 

Confira a live completa sobre este artigo em nosso facebook. Se não estiver visualizando, clique aqui.