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Abrasce mostra que shoppings faturaram 7,7% a mais em setembro

As vendas em shoppings centers mostraram crescimento superior ao registrado pelas lojas de rua, que cresceram 4,7%, de acordo com o Índice Cielo.

O Monitoramento de Mercado da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) apontou que, no mês de setembro, o setor de shoppings cresceu 7,7% em vendas, em relação ao mesmo período do ano passado.

As vendas em shoppings centers mostraram crescimento superior ao registrado pelas lojas de rua, que cresceram 4,7%, de acordo com o Índice Cielo.

Um dos destaques foi o ticket médio, que nos shoppings ficou em torno de R$ 92,00, e no comércio de rua foi de R$ 67,20. "Comodidade e conveniência são características do setor que influenciam nos resultados, quando comparamos ao comércio de rua. Mesmo em um mês, historicamente, de menor rentabilidade, os empreendimentos elevaram suas receitas acima da média do mercado, o que é fruto de um trabalho intenso de trazer operações inovadoras que surpreendem os clientes e proporcionam uma experiência completa.", declara Glauco Humai, presidente da Abrasce.

Para os próximos meses, a expectativa é de um índice ainda maior, visto a proximidade de importantes datas do varejo, como Black Friday e Natal. "O segundo semestre é o mais forte em vendas para o setor. Outros fatores determinantes são a retomada da economia, o aumento do índice de confiança do consumidor e os novos modelos de negócios adotados pelos empreendimentos, que nos deixam ainda mais otimistas para fechar o ano com crescimento de 6%.", afirma Humai.

No acumulado do ano, de janeiro a setembro, as vendas somam alta de 4,2%, em comparação com o mesmo período de 2017. Na medição regional, duas tiverem um crescimento superior à média nacional: o Sul registrou alta de 8,9% e o Centro-Oeste, de 8,5%. Na sequência, está o Sudeste, com 7,5%, o Nordeste, com 7,2%, e o Norte, com 6,6%.

Entre os segmentos, os que tiveram melhor desempenho foram o de artigos do lar, com crescimento de 18,46%, seguido por telefonia, com 12,27%, e perfumaria, com 11,69%.