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Estudo mapeia impacto do Queermuseu para redes do Santander

Em 10 de setembro, o Santander cancelou a exposição “Queermuseu” no Rio Grande do Sul em decorrência de manifestações do grupo Movimento Brasil Livre sobre o teor das obras expostas

Em 10 de setembro, o Santander cancelou a exposição “Queermuseu” no Rio Grande do Sul em decorrência de manifestações do grupo Movimento Brasil Livre sobre o teor das obras expostas.

O anúncio resultou em manifestações positivas e negativas sobre a decisão do banco. O que provocou um alto nível de interação nas páginas do Santander.

A Socialbakers, empresa de métricas de redes sociais, analisou esse aumento exponencial e indica que, antes do cancelamento, o banco tinha apenas 30 publicações de usuários em sua página por dia. A partir do domingo, 10, a mesma taxa subiu para 600 posts diários.

A nota de esclarecimento do banco acumulou 28 mil reações, 72,8% delas eram o “Grr”, figura que representa raiva.

Outra publicação do Santander no Facebook no dia seguinte, que não abordava a exposição, também recebeu uma onda de reações maior do que o normal. Foram, ao todo, 3,1 mil reações, 2,4 mil delas eram de raiva. O objetivo do estudo é exemplificar a repercussão a longo prazo de uma situação polêmica.

Além das reações na página do Facebook do banco, a Socialbakers também registrou os números de interações, reações, comentários e compartilhamentos para publicações sobre o tema das páginas do MBL e “Deboas na Revolução”, dos deputados Capitão Augusto, Jair Bolsonaro, Marco Feliciano, do senador Magno Malta, da jornalista Joice Hasselmann e dos veículos Estadão, Mídia Ninja e Veja. As interações com as publicações variaram entre 12 mil (Marcos Feliciano) e 74 mil (Capitão Augusto).