Todo ano, cerca de 180 mil turistas visitam Chapecó. Graças à Chapecoense, o futebol é um dos principais atrativos.
A natureza da cidade também é um ponto a ser tratado. Neste sentido, a principal atração é o Goio-Ên. O local foi inundado após a construção da Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó. Um vale caprichosamente desenhado, que divide os estados catarinense e gaúcho.
Mas além das opções de lazer, Chapecó foi reconhecida pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina como a Capital do Turismo de Negócios. Branca Rubas, presidente da Convention & Visitors Bureau explica que “as pessoas chegam, curtem o turismo de lazer, mas isso através dos negócios, das feiras e dos congressos que acontecem em nossa cidade.”
O turismo de negócios é consequência de uma localização propícia para a agricultura. Um exemplo: a grande bacia leiteira catarinense fica no oeste, que é responsável por 75% da produção. São 2,4 bilhões de litros por ano.
Por isso, frequentemente, no município, são realizados os eventos voltados para o setor. Só no primeiro semestre deste ano foram 75. Como o Simpósio Brasil Sul de Suinocultura e o Interleite.
Durante essas feiras a rede hoteleira, que atualmente conta com 30 hoteis e 2.500 apartamentos, fica praticamente lotada. Segundo o diretor da rede, Carlos Klaus, o público alvo é a agroindústria. “Nosso número de UH’s é alto. Conveniente para a Mercoagro e para as jornadas de suinocultura e avicultura. No demais, eu diria que nós estamos acima da necessidade do município.”
A Mercoagro é a maior Expo-Feira do setor de carnes e derivados da América do Sul. Neste ano o evento aconteceu entre os dias 11 e 14 de setembro. Foram 198 stands e 15 mil visitantes.
Os compradores geraram negócios na ordem de 160 milhões de dólares. O gerente geral, Nadir Cervelin falou sobre o resultado. “Nós consideramos a 3ª feira mundial no setor, da porteira até o prato. Ela é constituída por fabricantes de condimentos, embalagens e equipamentos de processamento. Um sucesso em todos os sentidos.”.
