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Red Bull Station inaugura exposição com obras de artistas residentes

A partir deste sábado (11 de novembro), às 14h, o público poderá conferir o resultado do trabalho dos 15 artistas que participaram das 13a e 14a turmas da Residência Artística do Red Bull Station, no centro de São Paulo.

A partir deste sábado (11 de novembro), às 14h, o público poderá conferir o resultado do trabalho dos 15 artistas que participaram das 13a e 14a turmas da Residência Artística do Red Bull Station, no centro de São Paulo.

O programa é uma plataforma que incentiva e apoia a formação e a produção de arte contemporânea. A cada edição, contempla seis artistas ou coletivos atuantes nas áreas de artes visuais, performance, arte sonora, novas mídias e demais manifestações.

Aline Motta, Ariana Miliorini, Gustavo Paim, Raquel Krugel, Camille Laurent, Stefanie Egedy, Flora Leite, Henrique Detomi, Laura Andreato, Carolina Marostica, Denise Alves-Rodrigues, Katia Fiera, Rafael Bqueer, Rafa Munarríz e Renato Atuati apresentarão seus trabalhos, desenvolvidos entre agosto, setembro e outubro deste ano.

Por meio de diversas linguagens, os temas explorados nos trabalhos dos residentes passearam estilos, pesquisas e materiais bem distintos, como, por exemplo, o som –objeto de estudo de dois coletivos participantes da 13a edição: enquanto o trio formado por Ariana Miliorini, Gustavo Paim e Raquel Krugel explora performances feitas ao vivo, Camille Laurent e Stefanie Egedy investigam a suspensão, ainda que momentânea, do controle físico e mental por meio da espacialização da luz e do som.

Há, também, pesquisas a respeito da arquitetura de São Paulo, caso dos artistas Henrique Detomi –que faz uso da pintura clássica para ressignificar ícones da arquitetura paulistana, inserindo-os em paisagens de natureza– e  Kátia Fiera, que aborda a arquitetura do Centro e a relação com os trabalhadores em uma instalação com folhas de ponto.

Rafael Bqueer dedica seu estudo à temática queer e se apresenta como drag queen na abertura da mostra, além de expor uma intervenção audiovisual e de imagens sobre o tema. Outra artista que propõe intervenções no espaço é Carolina Marostica, cuja obra se dá na transfiguração e junção de materiais com forte apelo tátil –como espuma e plástico–, criando esculturas que exploram a tensão entre natural e artificial.

Com curadoria de Fernando Velázquez, a mostra das duas últimas turmas de 2017 ocupará as duas galerias e alguns ateliês do prédio, além do entorno do local. "Os artistas selecionados para esta edição da residência artística trabalham na fronteira entre linguagens", comenta Velázquez. "Vejo um interesse crescente no estudo do som como material plástico e poético, mas, sem dúvida, um dos aspectos mais interessantes da produção local neste momento é a pesquisa sobre questões de gênero, raça e outras minorias", finaliza.