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SKOL realiza pesquisa inédita sobre o preconceito

Uma pesquisa inédita contratada pela cerveja SKOL junto ao IBOPE Inteligência aponta que os comentários quadrados, mesmo que feitos sem perceber, continuam sendo reproduzidos diariamente pelos brasileiros, embora apenas 17% dos entrevistados se reconheçam preconceituosos.

Uma pesquisa inédita contratada pela cerveja SKOL junto ao IBOPE Inteligência aponta que os comentários quadrados, mesmo que feitos sem perceber, continuam sendo reproduzidos diariamente pelos brasileiros, embora apenas 17% dos entrevistados se reconheçam preconceituosos.

O propósito de SKOL é mostrar como o preconceito ainda está presente no cotidiano do país.  A cerveja propõe uma reflexão sobre as atitudes e comentários que podem gerar afastamento entre as pessoas e encoraja o diálogo para promover mudanças de atitude.

Dados do estudo, realizado em todas as regiões do País, mostram que, embora 83% dos entrevistados se declarem não preconceituosos, 72% já fizeram algum comentário ofensivo. Ou seja, sete a cada 10 brasileiros já disseram alguma frase quadrada.

A pesquisa se baseou em quatro tipos de preconceito mascarados por frases usuais: machismo, LGBTFOBIA, estético e racial. Além de perguntas diretas sobre como cada indivíduo se enxerga, as pessoas foram questionadas se já ouviram ou disseram determinadas frases, como “Mulher tem que se dar ao respeito”, “Pode ser gay, mas não precisa beijar em público”, “Não sou preconceituoso, até tenho um amigo negro”, “Ele (a) é bonito, mas é gordinho (a) ”, entre outras.

Constatou-se que todas as formas de preconceitos estão presentes no cotidiano do brasileiro, sendo praticado ou apenas presenciado. O machismo está presente no cotidiano de 99% dos brasileiros ouvidos. 61% já pronunciaram algum comentário machista, mesmo que alguns não reconheçam o preconceito. A LGBTFOBIA foi citada como o principal preconceito entre os brasileiros que se declararam preconceituosos, com índice de 29%.

SKOL vem evoluindo sua comunicação nos últimos anos e realizar esta pesquisa é um dos frutos dessa mudança. Percebemos que poderíamos contribuir de forma mais profunda ao trazer dados recentes sobre o preconceito, colocando luz neste debate e propondo uma reflexão sobre como nossas atitudes podem afastar ou unir as pessoas. O diálogo aproxima e conecta as pessoas, derruba as barreiras que nos separa e essa pesquisa nos dá consistência para continuarmos essa conversa de maneira ampla e transparentem convidando a todos a participarem na construção de um mundo mais redondo e unido”, declara Maria Fernanda de Albuquerque, diretora de marketing de SKOL.

Embora 45% dos brasileiros consigam perceber o preconceito em frases ditas ou ouvidas em seu convívio, metade destas pessoas diz não reagir ao ouvir um comentário preconceituoso. Quando existe reação, as mulheres são maioria e correspondem a 60%. Já os homens detectam menos comentários preconceituosos: 57%.

Segundo Ricardo Sales, pesquisador em diversidade na USP, o preconceito está naturalizado na sociedade brasileira, ”A pesquisa alerta para a necessidade de falar mais sobre o assunto e refletir sobre atitudes que impedem o respeito e a conexão entre as pessoas no dia a dia", comenta.

Os tipos de preconceito também ficam mais evidentes de acordo com a região. Enquanto as frases que correspondem ao preconceito racial são mais ditas no Sul, com 49%, no Norte e Centro-Oeste o machismo é mais forte, com 67% de frases ligadas ao tema sendo reproduzidas.

A pesquisa SKOL DIÁLOGOS foi feita entre os dias 21 de 26 de setembro, a partir de entrevistas pessoais e domiciliares, elaborada com as bases mais atualizadas do censo e PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) do IBGE. Foram ouvidas 2002 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Veja alguns dos resultados da pesquisa:

PESQUISA SKOL/IBOPE – Números nacionais

1. Foram ouvidas 2002 pessoas com abrangência nacional entre  21 e 26 de setembro.

2. Apenas 17% dos brasileiros se declaram preconceituosos.

3. Dos entrevistados, 72% declaram que já fizeram pelo menos um comentário preconceituoso.

4. 7 entre cada 10 brasileiros já fizeram comentários preconceituosos

5. A homofobia foi citada como o principal preconceito entre os brasileiros que se declararam preconceituosos: 29%.

6. 45% dos brasileiros consegue ver preconceito nos comentários feitos por alguém do seu convívio, porém metade deles não reage diante da situação. Quando existe reação, as mulheres são as que mais reagem, com 60%.

O preconceito mais praticado, mesmo sem ser notado, é o machismo:

· Machismo: 61%

· Racial: 46%

· LGBTQ: 44%

· Gordofobia: 30%

Frases preconceituosas apontadas como as mais faladas:

· Mulher tem que se dar ao respeito – 49%

· Mulher no volante, perigo constante – 28%

· Não sou preconceituoso, até tenho um amigo negro – 26%

· Pode ser gay, mas não precisa beijar em público – 25%

· Ele(a) é bonito, mas é gordinho (a) – 25%

· Toda negra ou mulata tem samba no pé – 24%

· Isso é coisa de viado. É viadagem – 23%

· Ela não é mulher para casar – 22%

Expressões preconceituosas apontadas como as mais ouvidas pelos entrevistados:

· Mulher tem que se dar ao respeito 92%

· Mulher no volante, perigo constante – 90%

· Isso é coisa de viado. É viadagem – 88%

· Toda negra ou mulata tem samba no pé – 87%

Por região:

· A população do Sudeste foi a que mais se declarou preconceituosa: 21%.

· Norte/Centro-Oeste: 18% –

· Sul: 13%

· Nordeste: 13%