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Feira Internacional do Pantanal (FIT) injetará R$ 3,5 milhões na economia

A Feira Internacional do Pantanal (FIT) 2017 custará R$ 2,5 milhões, dos quais R$ 1,5 milhão provenientes dos cofres do governo do Estado e emendas parlamentares. Com o evento de promoção do turismo mato-grossense os organizadores esperam que sejam injetados R$ 3,5 milhões na economia local, com negócios diretos e indiretos.

A Feira Internacional do Pantanal (FIT) 2017 custará R$ 2,5 milhões, dos quais R$ 1,5 milhão provenientes dos cofres do governo do Estado e emendas parlamentares. Com o evento de promoção do turismo mato-grossense os organizadores esperam que sejam injetados R$ 3,5 milhões na economia local, com negócios diretos e indiretos. Nesta quinta-feira (02), foi apresentada a programação da FIT, considerada pelo trade turístico o principal evento do setor.

Durante os 3 dias do evento, programado para o período de 20 a 23 de abril no Centro de Eventos do Pantanal, cerca de 100 mil pessoas são aguardadas. Para a edição deste ano, os organizadores elegeram o tema “Turismo Sustentável”, em consonância com o direcionamento dado pela Organização das Nações Unidas (ONU) ao eleger 2017 como o Ano Internacional do Turismo Sustentável.

Além de comercialização de produtos, a feira oportunizará debates sobre sustentabilidade, novos produtos turísticos, qualificação e promoção turística. “Um evento como esse movimenta 52 segmentos, incluindo hotéis, bares, restaurantes e empresas de transporte”, observa o secretário-adjunto de Turismo da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec), Luiz Carlos Nigro.

Para o coordenador da FIT 2017, Jaime Okamura, o adiamento das operações aéreas na rota Cuiabá-Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, não afetará o evento. Os voos entre a Capital mato-grossense e a cidade boliviana, previstos para fevereiro deste ano, foram postergados. Em 2016, um voo fretado decolou de Santa Cruz de la Sierra e aterrissou em Cuiabá com o governador de Santa Cruz, Rubens Costas Aguilera, que participou da FIT. Foi o 1º voo internacional após a retomada do processo de internacionalização do Aeroporto Marechal Rondon.

“Seria bom se já estivesse em operação a rota internacional, facilitaria a rodada de negócios, mas não compromete o evento”, diz Okamura. Ele lembra que a edição anterior sediou o encontro de representantes da Zona de Integração do Centro Oeste Sul-Americano (Zicosur), formada por 6 países da América Latina, sendo Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai e Peru.

Consultor na área de Mercado Turístico, Álvaro Ornelas afirma que Mato Grosso é um estado com potencial turístico, especialmente no ecoturismo, turismo de negócios e gastronomia. Ele ressalta a necessidade de estabelecer uma rota aérea internacional entre a Capital mato-grossense e a Bolívia. “Hoje o voo internacional é uma exigência do trade turístico e a Bolívia é um mercado importante”.

Já o fundador do Centro de Pesquisa do Pantanal (CPP), Paulo Teixeira de Souza, destaca a importância de fomentar um turismo sustentável. Nesse sentido, o CPP foi convidado a participar da FIT como irradiador de conhecimento sobre o Pantanal.