Um dia depois de uma abertura em um tom muito humanista, onde Kip Tindell, chairman da NRF pronunciou que "produtos e serviços técnológicos são commodities mas as pessoas não", a maior convenção de varejo do mundo teve sequencia na 2a. feira e foi marcada por apresentações destacando a utilização da tecnologia e meta dados para este ano.
Pela manhã a presença de Richard Branson, CEO da Virgin movimentou o Jarvis Center. O que chamou atenção na apresentação de Branson foi a crença no Capitalismo Consciente.
O mega empresário acredita que se cada um fizer uma ação onde existe necessidade esse círculo energético gerará uma espiral que vai interagir com outro e assim o bem e o desenvolvimento se perpetuarão.
Richard Branson se notabilzou colocando na prática esta forma de pensar e agir quando Nelson Mandela encontrou-o em um banheiro e disse "Richard, você precisa ir amanhã para a África do Sul e assumir uma empresa que está demitindo 6 mil pessoas". E Branson seguiu no dia seguinte, assumiu e reorganizou a empresa em questão e ainda desenvolveu uma rede de academias no país.
Outra apresentação marcante foi a da Intel que mostrou uma ação do Alibaba, na China, que criou um aplicativo de realidade virtual para os shoppers utilizarem nas compras e mostrando o produto e suas características e preço com uma realismo excepcional para quem está distante dali. Com esse uso de realidade virtual, dados são gerados e os varejistas podem otimizar os seus processos e preços para promover uma experiência memorável e também rentável.
Já na apresentação da Home Depot o destaque ficou para as técnicas de abordagem pela propaganda segmentada para cada indivíduo. Os executivos mostraram exemplos de e-mail marketing totalmente individualizado, considerando características demográficas, psicólogicas e até mesmo físicas dos clientes, deixando o alerta de que quando se considera os dados do cliente para a personalização é importante validá-los para ter certeza de que eles são daquele cliente.
Por fim o pessoal da Home Depot reforçou os princípios daquilo que está sendo chamado de "a nova propaganda" e que consiste em sociabilizar a relação inspirando e facilitando os acessos do cliente, contextualizando as ofertas a partir das informações de localização no momento da oferta, assim como a localização da loja também.
Com isso na mesma temporada um anúncio para o cliente de Miami é diferente do cliente de Minneapolis ou daquele de San Francisco. O foco agora é chegar o mais próximo possível da personalização da propaganda e do atendimento a cada um dos clientes.