Experiência de Marca

No brief. No job.

Estamos falando antes de mais nada de um alinhamento de expectativas. E, qualquer pessoa que já teve um obra em casa sabe: se você quiser algo de um jeito, deixe isso muito bem claro, específico, explicado, etc.

É isso! Se não temos um bom briefing, um bom pedido ou uma solicitação completa, vai ficar muito difícil ter de volta uma entrega consistente e que realmente resolva o problema proposto.

Estamos falando antes de mais nada de um alinhamento de expectativas. E, qualquer pessoa que já teve um obra em casa sabe: se você quiser algo de um jeito, deixe isso muito bem claro, específico, explicado, confirmado e até desenhado, se for o caso.

O quanto confortável você ficaria com um garçom que tira o pedido de uma mesa onde você se reúne com vários amigos sem anotar, justificando que ele tem uma memória prodígio e se vangloriando de nunca ter usado um caderno na vida? Qual é a chance disto dar certo?

E se fosse um daqueles atenciosos, que se preocupassem em perguntar o ponto de sua carne (deixando claro a cor dela), se você tem alguma restrição a algum tempero/ingrediente, se sua bebida vem com limão, laranja ou com gelo, e ainda ao final, fazer um double check de tudo isso?

Acredite, não tem mistério: não anotou o pedido certo, vai vir errado. Isso parece óbvio, mas não é. Veja abaixo a reação da maioria das pessoas quando recebem um briefing:

Briefar é mais do que ir numa reunião, preencher um formulário, fazer alguns copy e paste, reunir informações e embalá-las para dividir com o time de desenvolvimento.

A dona de uma agência no começo de minha carreira dizia que: “Briefing não se pega, temos que arrancar do c… com gancho!” Sim, isso mesmo… E antes que alguém entre em defesa de qualquer parte, vamos ser maduros e sem mimimi: a gente não está falando de pessoas, estamos falando de processos, Ok?!

Briefar é um verbo de ação: é interagir, ler as entrelinhas, as entreletras e perguntar. É entender o cliente, o momento dele e da empresa. É arrancar informações que não só não estão no briefing, pois muitas vezes ele ainda está “under construction” e o que você recebe como documento é apenas um arremedo de algo mais estruturado, que de fato ainda não existe.

Se aceitamos e já levamos “pra casa”, passamos um recibo de aceito e depois não adianta chorar que faltam informações. É correr atrás da falta de coerência, de história, de exemplos, modelos, de do’s e don’ts, e tudo isso com o risco de dificultarmos a construção de uma estratégia para sermos mais assertivos.

Vale o convite ou o desafio: vamos desmistificar o briefing? Ele pode ser completo, mas nunca acredite nisso: duvide, questione e interaja com ele. O processo não permite que possamos agir como uma antiga máquina de fax, que só recebe e envia.. Ele pede muito mais de toda a cadeia: de quem recebeu, todos que leram e obviamente aos que forem trabalhar sobre seu conteúdo.

Existem muitas regras e formatos para se extrair um bom briefing, mas as melhores respostas são obtidas a partir das melhores perguntas, simples assim. Quer saber como isso pode ser melhor? O Projeto DilMota&TheThingThinkers tem um quick-workshop no formato de uma reunião superlegal que traz a melhor equação para acertar na mão na hora de pegar um briefing e não ter que eventualmente ter que tirá-lo com gancho seja lá do lugar que for, afinal: No brief. No job!

 

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