Emperrou a licitação da Caixa que iria definir agências de marketing promocional para gerir uma conta de R$ 100 milhões destinada às ações promocionais do instituição.
O calendário previa abertura dos envelopes e início da análise no dia 26/10, em Brasília. Porém, antes da entrega, a Caixa suspendeu o recebimento e informou que a licitação estava suspensa sem prazo para ser reaberta.
Este movimento da instituição financeira foi precedido pela circulação de boatos e publicação no site Diário do Poder, situado da Capital Federal, dando conta de que o processo todo já estava direcionado para garantir a vitória de um grupo de agências multinacionais.
Na sequência o jornalista Lauro Jardim publicou em seu perfil no Facebook uma nota rasa divulgando que a Controladoria Geral da União encaminhou questionamentos sobre o processo de licitação.
Por sua vez, informalmente, a Caixa comunicou aos participantes que estaria prestando informações aos órgãos de controle, motivo da suspensão do processo licitatório.
Contactada pela nossa reportagem, a área de marketing da Caixa não quis se pronunciar, mas uma fonte dentro do Banco informou que esta licitação deverá ser cancelada atendendo novos critérios de acordo com os novos diretores que assumirão após a posse de Jair Bolsonaro.
O contrato com as atuais agências de promo da Caixa começou em 2013. Na época, a verba anunciada de 140 milhões foi disputada Feeling, b!ferraz, NewStyle, Monumenta, Flap, Latim Promo, Fermento, Alquimia, Avantgarde, Agogô, Plural, Prommo 7, Rock, Cobram, Ás Promoção, I/Godoi Promoções, Caspires e Expertise.
No final Flap, Latitm Promo e Fermento foram as melhores colocadas após análise de propostas técnicas e passando pelas etapas de preço e habilitação. Cada uma teve garantia de administração de 15% da verba total, e dividiram as demais operações de promo do anunciante em concorrências internas de acordo com a demanda.
O contrato de um ano iniciado em 2013 foi renovado posteriormente por mais cinco.
