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Facebook divulga startups do "Estação Hack"

A empresa apresentou, também, os resultados do primeiro ciclo de apoio a novos negócios de impacto social.<br />  

O Facebook anunciou as dez startups que serão aceleradas no segundo semestre de 2018, na Estação Hack, centro de inovação em São Paulo. A empresa apresentou, também, os resultados do primeiro ciclo de apoio a novos negócios de impacto social.

As novas startups serão residentes durante de seis meses na Estação Hack e terão acesso à metodologia de aceleração da Artemisia, organização sem fins lucrativos, pioneira no fomento de negócios com impacto social no Brasil. Além de apoio no aprimoramento do modelo de negócio e refinamento do impacto social que se propõem a gerar, as startups terão mentoria do Facebook e de especialistas em diversos temas relacionados aos próprios negócios.

"Buscamos negócios que ofereçam produtos ou serviços que busquem resolver alguns dos maiores desafios da sociedade brasileira e aliem o uso de dados com inovação para gerar soluções que sejam escaláveis.", explica o diretor da Estação Hack, Eduardo Lopes.

As dez startups selecionadas para a nova turma de aceleração na Estação Hack têm soluções voltadas a sete áreas de impacto social: empregabilidade, engajamento cívico, educação, primeira infância, saúde, microempreendedorismo e serviços financeiros.

Segundo a diretora-executiva da Artemisia, Maure Pessanha, foram 1.944 negócios mapeados pela organização para chegar a essa nova turma de startups de impacto. “Olhamos inovações de todo o Brasil em busca de soluções tecnológicas com real potencial de melhorar a vida de milhões de brasileiros de baixa renda.”

Maure esclarece, também, que a metodologia de aceleração da Artemisia será aplicada nesses próximos seis meses intensos e que terá como missão provocar o refinamento do impacto social atrelado à estratégia e crescimento do negócio.

Na área de empregabilidade serão aceleradas duas startups: um aplicativo para contratação de serviços de limpeza e uma plataforma de recrutamento para pessoas com deficiência. Em educação foi selecionado um chatbot para ensino de inglês e, no recorte de primeira infância, uma plataforma com conteúdo voltado a pais e mães que apoia o desenvolvimento socioemocional de crianças com até seis anos. Há, ainda, três startups na área de saúde: uma de serviços financeiros, uma focada em microempreendedorismo e uma de engajamento cívico.

Resultados

Os participantes da primeira turma do programa de aceleração na Estação Hack também apresentaram os resultados alcançados nos últimos seis meses em que estiveram sob mentoria da Artemisia e do Facebook.

O Banco Maré, startup de impacto social que oferece serviços financeiros para regiões que normalmente não teriam acesso ao sistema bancário, ao longo do programa focou no planejamento da expansão geográfica do negócio a outras comunidades, indo além do Complexo da Maré, onde atua hoje.

A Redação Online, que durante o período de aceleração cresceu 150% no mercado B2C e 80% no mercado B2B, aproveitou o ambiente de inclusão e empreendedorismo da Estação Hack para aumentar a sua área de tecnologia, contratando ex-alunos dos cursos de programação oferecidos gratuitamente a jovens de baixa renda no espaço.

A startup fechou uma parceria com outro negócio acelerado, apoiando a melhora das redações dos candidatos às vagas da TAQE, que oferece oportunidades de emprego e busca colaborar para a preparação para o mercado de trabalho.

Outra startup acelerada, Dispora.Black,lançou a possibilidade de viajantes contratarem 'experiências' pela plataforma, promovendo turismo de impacto pela venda de experiências culturais que geram renda para a comunidade negra, além da já existente possibilidade de reservas de acomodações. A startup também conseguiu aumentar o volume de clientes da plataforma por mudanças em sua comunicação.

Já a Pluvi.On, que gera alertas antecipados e em tempo real sobre eventos climáticos extremos, foi a primeira startup brasileira a ser convidada para fazer parte da plataforma United Smart CitiesLAB, que visa criar indicadores para cidades inteligentes com base nos Sustainable Development Goalsda ONU.