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Fábio Carvalho compra 100% do Grupo Abril

Após a efetivação do negócio, prevista para fevereiro, empresário assumirá o posto de CEO da empresa e contará com a estrutura da Legion Holdings.

Após a efetivação do negócio, prevista para fevereiro, empresário assumirá o posto de CEO da empresa e contará com a estrutura da Legion Holdings.

No dia 20 de dezembro, acionistas do Grupo Abril assinaram contrato de venda de todas as suas ações da empresa ao empresário e advogado Fábio Carvalho, dono da sociedade de investimentos Legion Holdings.

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O negócio, com expectativa de conclusão em fevereiro de 2019, levará o profissional a assumir como CEO do grupo, no lugar da Marcos Haaland. O acordo ainda precisa que algumas de suas condições sejam aprovadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e que estejam disponíveis novos recursos de financiamento, capazes de reestruturar a empresa.

A transação não exclui da empresa os atuais executivos da Abril e nem os profissionais da Alvarez & Marsal, hoje à frente da coordenação do grupo.

Fábio Carvalho, conhecido por adquirir companhias em crise financeira com o objetivo de recuperá-las, contará com a estrutura da Legion Holding, formada por especialista em renegociações de dívidas e transformações operacionais, em sua gestão.

“A história do Grupo Abril está intimamente relacionada com os grandes eventos políticos e econômicos que marcaram a história do Brasil nas últimas décadas. A capacidade e importância jornalística do Grupo é inegável. Não temos dúvida dos méritos e qualidades que permeiam as companhias do Grupo e que serão os pilares sobre os quais nos apoiaremos para superar os grandes desafios que se apresentam.”, afirma Carvalho.

Giancarlo Civita, ex presidente do Grupo Abril, disse, em nota, que com a venda “A família Civita delega a ele a tarefa de administrar os desafios e as oportunidades que estão no horizonte da nova mídia. Fábio reúne as características de empreendedor e a visão de negócio que os novos tempos exigem. Desejamos a ele muito sucesso.”

Acrescentou que a família não tem “Dúvida dos méritos e qualidades que permeiam as companhias do Grupo e que serão os pilares sobre os quais nos apoiaremos para superar os grandes desafios que se apresentam.”

Em agosto, a Abril entrou em recuperação judicial. Com dívidas de R$ 1,6 bilhão, o grupo protocolou, recentemente, a proposta de pagar 8% desse valor em até 15 anos, com 36 meses de carência.