Experiência de Marca

A dois passos do Paraíso no Rio de Janeiro a Janeiro

Ainda sob o efeito do Rock In Rio e do lançamento do Rio de Janeiro a Janeiro, projeto que recupera o mercado de Eventos e implementa o turismo da Cidade, me sirvo da música pra escrever esse texto.

Ainda sob o efeito do Rock In Rio e do lançamento do Rio de Janeiro a Janeiro, projeto que recupera o mercado de Eventos e implementa o turismo da Cidade, me sirvo da música pra escrever esse texto.

Explico. Num momento de submissão e aculturamento na Propaganda, onde eu, e muita gente, pensa que o cliente de vários comerciais na TV é um Curso de Inglês, somos surpreendidos por um Banco ou cerveja.

Tá, eu sei que há pouco tempo reclamei das Telefônicas usarem músicas da Anita e do Nego do Borel, além da Karol Conka me martirizar com a NET, mas, ok, prefiro eles.

Nada contra as canções usadas em Inglês, todas lindas, e o conceito legal de que a Música une, mas, caraca, por que não diversificar músicas em outro idioma? Do jeito que está, me parece uma imposição covarde do inglês à grande parcela do público que não estudou a Língua Inglesa porque sua Escola não tinha a disciplina, numa angliccidade forçada, como o cigarro em excesso nas novelas e minisséries.

Como ficam essas pessoas? Tornam-se consumidores de segunda ou as marcas não os desejam? Porque, muito possivelmente, nada entendam da mensagem que as marcas desejam passar. Só opinião.

Queria lembrar, também, que os melhores shows do RIR, na minha opinião, foram de artistas brasileiros, salvos uns 4 do Line Up estrangeiro, do qual destaco o The Who.

Ivete, Skank, Frejat, Jota Quest, Capital, Emicida, Elza Soares, Liniker, Ana Cañas, Fernanda Abreu e Blitz, e outros, levaram a galera à loucura, cantando juntos com o público grandes sucessos, em Português.

“Num Rio quarenta graus, cidade maravilha, purgatório da beleza e do CAOS” as noites foram lindas, como sempre “naquele amor a sua maneira, perdendo o meu tempo a noite inteira”. E eu ficaria ali nos tons de um Capital Inicial para sempre (ou forever?).

Mas, acabou o Rock In Rio e eu fiquei mesmo na canção da Blitz que me garantiu, na emoção de seu show, que estamos aqui na Cidade “a dois passos do paraíso e meu amor vou te buscar. Estou a dois passos do paraíso e nunca mais vou te deixar. Estou a dois passos do paraíso. Não sei por que eu fui dizer bye bye”.

Acabou, Bye bye!