Experiência de Marca

2017 e futuro no Nordeste e no Sul

Tive que ajustar a danada, porque ela<em> </em>tava travada em 2015 e previa que o governo não daria certo, que seria trocado por alguém de dentro... não falou dentro de quê. Putz, previsão velha.

Tava eu aqui, na minha bolinha de cristal de sempre, vendo o futuro, e a danada só apontando para além do Atlântico.

Tive que ajustar a danada, porque ela tava travada em 2015 e previa que o governo não daria certo, que seria trocado por alguém de dentro… não falou dentro de quê. Putz, previsão velha.

Bom, calibrei a bola pelo meu Iphone (é assim que se calibra qualquer coisa hoje em dia), para atualizá-la no tempo e no espaço – Apple, não esquece minha grana – e a bicha se deu conta que estava no fim de 2016. Ufa!

Reclamou não poder ter dado previsões sobre os Jogos Olímpicos, e ainda assim deu, dizendo que seria fantástico e o mundo ia adorar. Bahhh!

Aproveitei a deixa e perguntei sobre o mercado do Rio (minha bola só dá bola pro Live Marketing e só prevê coisas referentes a ele.). A bicha murchou – metáfora, claro… Rio, Rio, deixa eu ver… Parado. 2017, difícil pra car… opa, intervi, mas ela concluiu, …ramba.

O mercado do Rio vai minguar. As inúmeras agências que abriram escritórios e salas na cidade para os Jogos vão fechar ou encolher, mandando para rua quem contratou.

Muita gente vai ainda cobrar dívida dos Jogos em 2017, porque clientes e um tal de Comite vai virar Come-te e deixar muita gente na pior.

As agências locais, em sua imensa maioria, vão continuar a brigar no preço, e fechar, porque os bons profissionais e criativos do Rio pegaram ou pegarão avião para cidades como São Paulo, Sul do País, e para Portugal, Austrália, Estados Unidos, onde idiotas – hum? Idiotas? Acho que a bola tá com problema com Geografia – ainda acham que criação faz diferença.

São Paulo também viverá momentos difíceis. Grandes agências, grandes custos, e clientes querendo gastar menos, ter menos custos – equação difícil. No entanto, agências com foco no Incentivo, no Trade, no Digital e as que investirem no Merchandising e na Promoção vão ter soluções e saídas boas.

As tais agências de Comunicação , lembra? – opa, lembro. Pois bem, vão “Livar” (neologismo da bola pra dizer que as agências de Comunicação vão aderir.) de vez.

A AMPRO vai crescer. Muito mais devido às agências que se associarão, vindas de outras praças que não São Paulo e Rio, do que as desses grandes centros.

O Centro-Oeste terá um leve crescimento, ainda muito aquém de suas possibilidades. O Live Marketing está lá, dando resultados, mas ainda não haverá uma adesão de agências, como seria necessário, para ocupar o papel destinado a esse grande Centro Pena.

No final de 2017, algo de novo vai acontecer por lá. E isso vai mudar.

O Live Marketing vai ganhar o meio acadêmico de vez e o termo terá aceitação, embora o pessoal das agências de Comunicação tentarão lançar um novo termo para dizer a mesma coisa que fazemos, apenas para o cliente entender que ainda estão no controle.

Não vai dar certo.

A bola parou. O que houve?

Ei, pergunto, não tem nada bom?

Tem, ela responde. No Sul e no Norte/Nordeste.

Será no Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que muita coisa vai mudar. De lá virá uma grande reviravolta na formação profissional, o Rio Grande vai retomar seu espaço no Live, Curitiba, vai também, mas demorará um pouco mais.

No entanto, em Santa Catarina é que o Live Marketing vai florescer e ganhar espaço, mentes e clientes. E isso ficará claro em cases e premiações, ainda em 2017.

O Nordeste seguirá sendo o motor da mudança no Live. Focado na Ativação, no trade, no PDV, na Promoção e no Digital, vai ganhar mais espaço ainda pelo Brasil, isso mesmo, pelo Brasil.

De lá, mais uma vez, surgirão grandes nomes, cases e criações com resultados impressionantes. Os clientes vão, cada vez mais, acreditar na força dos grandes Grupos Nordestinos de Comunicação e Live Marketing. Estados como Bahia, Pernambuco, Maranhão, Ceará, Alagoas e Pará, no Norte, vão capitanear a invasão Live.

E em 2018… Opa, para, po para. Quero saber só de 2017. Foi só calibrar a bicha pelo Iphone para ela incorporar o Bill Gates e enxergar mais de um ano à frente.

Mas, me diz uma coisa, bola. Não tem muita novidade aí não…

Não tem mesmo. Estados onde a presunção e a pirataria rolam mais forte e onde, no afã de achar que o cliente pode tudo, que vale tudo, que tudo se justifica, são os que mais cairão e sofrerão, mesmo sendo onde o dinheiro poderia ser colocado com mais intensidade.

As marcas, investimentos e verbas seguirão os negócios e agências factíveis, exequíveis e criativos, onde as ideias farão diferença e não serão custo, onde a inteligência e planejamento apontem resultados plausíveis de ROI e onde o cliente possa mensurar crescimento e ter parceiros.

Aliás, colaborativismo, conteúdo, coworking, divisão, relevância e criatividade serão as palavras de 2017.

Tá certo. Então, até amanhã, bola.

Até… Ah, uma última previsão, posso?

Pode, claro.

Não estou vendo você no Rio em 2017…

Pisu! Bola chata.

Vou estar por aí.