Experiência de Marca

New England Patriots e comerciais levam a melhor no Super Bowl

São 27 mil toneladas de aço na estrutura, e custou mais de 1,5 milhões de dólares: estes são apenas alguns dos números que atestam a imponência do Mercedes-Benz Stadium.

São 27 mil toneladas de aço na estrutura, e custou mais de 1,5 milhões de dólares: estes são apenas alguns dos números que atestam a imponência do Mercedes-Benz Stadium.

O espaço, em Atlanta, que tem o naming rights, recebeu no dia 03 de fevereiro, a 53ª edição do Super Bowl, entre os LA Rams e os New England Patriots. E também recebe jogos do chamado "soccer".

O segredo do sucesso do evento esportivo está em entregar um grande espetáculo não apenas para o fã do esporte, mas também para quem gosta de um bom entretenimento.

Nos Estados Unidos, é inegável a atratividade do evento. O esporte mais popular do país é o futebol americano.

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Naturalmente, a decisão do campeonato nacional é o evento que faz com que as pessoas desejem parar o que está fazendo e ligar a televisão.

Show do intervalo, comerciais de televisão caríssimos, cidades que investem fortunas para abrigar um único evento de tal porte. Tudo o que cerca o Super Bowl tem um quê hiperbólico.

O evento, que tem fama mundial ?também pelas audiências que consegue juntar, é uma mina para o canal CBS, que transmite o encontro e cobra cinco milhões de doláres (quase 4,4 milhões de euros) para cada 30 segundos de anúncio.

Promoview mostra para você os principais comerciais que se destacaram no Super Bowl 2019. No Brasil, o jogo foi transmitido às 21h30 no ESPN. Vale a pena conferir!

Criada pela Goodby Silverstein & Partners, o vídeo de Doritos foi criado para divulgar o novo sabor Flamin’ Hot Nacho da marca com o slogan “The original, now it’s hot” e combina a breguice dos anos 90 com alguns dos elementos mais bregas do cenário atual – isso mesmo, bomba de fumaça, estamos falando de você. Você pode assisti-lo aqui.

A ideia soa ridícula no papel, mas funciona: tanto a peça na íntegra quanto a reduzida que será veiculada no evento soam como uma piada muito bem produzida do crossover inusitado.

Criado pela Merkley + Partners e dirigido por Noam Murro, o comercial da Mercedes-Benz foi pensado para o novo modelo da empresa, o User Experience (MBUX). Você pode assisti-lo aqui.

Não faltam estrelas na peça, desde astros reais como o rapper Ludacris e o golfista Rickie Fowler até animais famosos como a cachorra Lassie e a baleia orca Willy de “Free Willy” – passando por uma aparição em CGI do Coiote, vilão do Papa-Léguas.

Depois de mergulhar Danny DeVito em uma piscina de chocolate no comercial do Super Bowl do ano passado, a M&M’s resolveu fazer um anúncio mais “comportado” para a edição 2019 do evento.

Desta vez, a ideia por trás da peça é brincar com as eternas brigas no carro que todo pai e mãe lida com seus filhos. Você pode assisti-la aqui.

Este é o mote de “Bad Passengers”, pelo menos. Criado pela BBDO New York, a peça de 30 segundos mostra Christina Applegate no papel de uma mãe que tenta apartar uma treta leve entre o que aparenta a princípio ser seus pequenos no banco de trás enquanto dirige.

Seguindo uma espécie de grande tendência do Super Bowl 2019 de revisitar ícones e itens da década de 90, a Olay seguiu o exemplo da Doritos e da Stella Artois e resolveu voltar vinte anos no tempo em seu comercial. Você pode assisti-lo aqui.

Intitulada “Killer Skin”, a peça, criada pela Saatchi & Saatchi, é basicamente um filme de horror estrelado por Sarah Michelle Gellar, atriz que foi uma das principais caras do gênero nos anos 90.

A empresa de gerenciamento digital de despesas Expensify este ano resolveu embarcar na loucura dos comerciais do Super Bowl, e seu anúncio para o evento não desaponta em loucura: a companhia vai literalmente sortear um “carro de gelo” que é a principal atração de sua peça publicitária.

A ideia, no caso, é engajar a galera a usar o sistema de escaneamento de seu software no processo, já que é por meio dele que as pessoas poderão ter a chance única de dirigir o veículo. Você pode assisti-lo aqui.

Criado pela JohnXHannes, o comercial intitulado “2 Chainz x Adam Scott” é um clipe de música cheio de ostentação e estrelado pelo rapper 2 Chainz que de repente é interrompido por um representante da gravadora (o ator Adam Scott) pedindo recibos de todos os gastos feitos pela produção.

Os comerciais do Super Bowl no geral partem da mesma ideia de que quanto mais visual, memético e (em alguns casos) barulhenta a peça, melhores são as chances do anúncio de ganhar destaque na programação do evento, até por conta do caráter esportivo e decisivo por trás da grande final da NFL. Você pode assisti-lo aqui.

A marca de cerveja Michelob Ultra, porém, decidiu ir na via completamente oposta a esta proposta, preferindo proporcionar uma espécie de experiência sensorial que mergulha o espectador fundo no prazer quase transcendental que se obtém ao beber sua linha orgânica Pure Gold.

Esta, pelo menos, é a ideia de “The Pure Experience”, comercial da FCB Chicago que é protagonizado por Zoe Kravitz.

A grande estrela do anúncio da marca de salgadinho Pringles é a Alexa, a assistente pessoal da Amazon que de repente toma consciência de que não pode experimentar uma batatinha Pringles, assim como testar as suas diferentes combinações de sabores.

O destaque da peça criada pelo Grey Group, porém, é o chiste de maldade sobre a triste condição do aparelho. Você pode assisti-la aqui.

A Pringles busca divulgar de novo ao público da final da NFL o conceito do “Flavour Stacking”, que consiste basicamente do ato de combinar três batatas da marca de sabores distintos.

A Pepsi não economizou no star power do elenco: Steve Carell, Cardi B e Lil Jon se reúnem na peça para convencer o espectador que pedir uma Pepsi não é apenas um prêmio de consolação em locais onde não se vende Coca-Cola, mas algo muito mais.

O vídeo é relativamente simples: depois que um cliente no restaurante pede uma Coca e o garçom responde se “Tudo bem ser uma Pepsi”, Carell surge no cenário disposto a acabar de vez com a ideia de que o refrigerante é “apenas” um substituto ao concorrente maior. Você pode assisti-lo aqui.

A partir daí a coisa degringola: depois de uma série de argumentos, o ator recorre ao método “Vamos dizer ‘ok’ de uma maneira mais emblemática” e aí entram em cena os artistas musicais fazendo seus icônicos “ok”.

Parece que o contrato de Sarah Jessica Parker com a Stella Artois incluía mais que apenas um comercial com sua personagem Carrie Bradshaw. Você pode assisti-lo aqui.

O vídeo de 45 segundos foi desenvolvido como anúncio especial da cerveja para o Super Bowl 2019. Carrie e “O Cara” aparecem no mesmo restaurante trocando suas bebidas icônicas, o Cosmopolitan e o White Russian, respectivamente, por Stella Artois (óbvio).

Todo ano alguma marca decide criar um comercial para o Super Bowl que foge da bagunça e da gritaria para atingir o fígado da galera.

Em 2019, quem resolveu apelar para o emocional foi a Microsoft, que resolveu usar de seu espaço publicitário no evento para focar em… acessibilidade no videogame. Você pode assisti-lo aqui.

Em “We All Win”, a marca – em parceria com a McCann Worldgroup – trata um pouco da importância dos controles de games para pessoas que, por conta de alguma deficiência, não tem como executar os complexos movimentos pedidos pelos jogos.

O truque da empresa, porém, foi fazer isso entrevistando indivíduos pertencentes à faixa etária que mais curte brincar com joguinhos: as crianças.

Ao som da icônica “Blowin’ in the Wind” de Bob Dylan, a peça de um minuto da Budweiser consiste basicamente de um cachorro recebendo o “sopro do vento” enquanto fica sentado no topo de uma carroça que carrega packs e packs da cerveja.

Criado pela David e intitulado “Wind Never Felt Better”, o anúncio vai servir para a marca divulgar a parte sustentável da fabricação de seus produtos, que envolvem hoje o uso de energia eólica para mover o processo de fermentação. Você pode assisti-lo aqui.

É uma iniciativa que corrobora a promessa que a Budweiser fez no ano passado, que garantia que até 2025 a empresa ia ter sua operação completamente regida por energias renováveis – hoje, a empresa nos Estados Unidos tem metade de sua eletricidade servida por fontes do tipo.

Pela primeira vez desde 2006, a Coca-Cola não irá veicular um comercial durante o intervalo do Super Bowl.

Ao invés disso, a marca de refrigerante optou por exibir um filme de 60 segundos pouco antes do início da partida. Você pode assisti-lo aqui.

Intitulada "A Coke is a Coke" busca incorporar temas relacionados à diversidade e à inclusão, convidando o público norte-americano à união, ao promover a Coca-Cola como um produto desfrutado por todos, não importa a raça, a crença ou a classe social.

A Colgate  retorna ao intervalo da decisão da NFL depois de dois anos ausente. Em 2016, ela investiu pela primeira vez no disputado break.

Wilson diz na campanha, criada pela Red Fuse Communications, que é um “close talker”. O ator passa o filme conversando muito perto de pessoas em um escritório. Muito perto mesmo. Você pode assisti-la aqui.

Por ser alguém que gosta de falar juntinho às pessoas ele celebra os benefícios da pasta Colgate Total SF. O mote da campanha é “Do More For Your Mouth”.