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Dakar conta com 11 brasileiros na edição 2019

A delegação brasileira na competição conta com campeões e estreantes, mas todos com enorme bagagem nas provas off-road nacionais e sul-americanas.

A delegação brasileira na competição conta com campeões e estreantes, mas todos com enorme bagagem nas provas off-road nacionais e sul-americanas.

Consolidado há décadas como o maior rali do mundo, o Dakar abre sua 41ª edição dia 7 de janeiro no Peru e contará com 11 representantes brasileiros – que esperam viver a maior aventura das vidas deles nos 11 dias de competições que explorarão todos os cantos do berço de algumas das civilizações mais antigas do mundo, como os incas e os andinos.

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Serão dois integrantes na categoria motos e outros nove na UTV, divisão criada em 2017 na qual o país é o atual detentor do título.

Abrindo a lista dos brasileiros está a dupla campeã de 2018 dos UTVs, formada por Reinaldo Varela e Gustavo Gugelmin. Consolidada, a dupla tem experiência de sobra para buscar o bicampeonato no Dakar: Varela compete desde 1982 e tem quase 400 provas no currículo.

“Desafio é a palavra que me vem na cabeça quando se fala em Dakar. Mesmo já tendo sido campeão, cada Dakar é uma experiência única com situações únicas”, define Varela. “O Dakar é a Fórmula 1 do rali e o mais difícil desafio do mundo! Nele você supera três fatores: pessoal, profissional e físico.”, ressalta Gugelmin.

Varela, inclusive, terá neste ano a companhia do filho, Bruno, que fará sua estreia na categoria ao lado do experiente Maykel Justo, que já competiu em sete edições do Dakar como navegador da lenda André Azevedo. Com 22 anos, Bruno é o mais novo da delegação verde-e-amarela, mas já possui conquistas maiúsculas como o Rally dos Sertões de 2017 e o Rali Merzouga, no Marrocos, do ano passado.

Além dos Varela, outra família passará parte do mês de janeiro desbravando o Peru: os irmãos Cristian e Marcos Baumgart, ao lado dos navegadores Beco Andreotti e Kleber Cincea, disputarão juntos o Dakar pela primeira vez. Enquanto Marcos faz seu segundo rali, Cristian, que é tricampeão dos Sertões ao lado de Beco, realizará o sonho de criança de competir no maior rali do mundo.

Entre os navegadores, Cincea também competiu em 2013 e destaca as dificuldades que prevê no trajeto total de 5.603 quilômetros.

Fechando a lista dos inscritos nas UTVs está o campeão de 2017 das UTVs, Lourival Roldan. Com 60 anos de idade e mais de duas décadas de serviços prestados ao off-road brasileiro, Lourival compete no Dakar desde 2003 e liderou o primeiro time brasileiro a vencer na competição. Neste ano, ele será navegador do português Miguel Jordão. A ideia, fixa, é ousada: o bicampeonato (ele venceu em 2017 ao lado do piloto Leandro Torres).

Já nas duas rodas serão dois os representantes e ambos farão suas estreias na competição. Marcos Colvero e Lincoln Berrocal enfrentarão o desafio de 5.541 quilômetros da categoria com as potentes KTM 450.

Realizando seu primeiro Dakar tarde, aos 60 anos de idade, Berrocal quer fechar a carreira em alta. “Sinto que a hora de parar está chegando e quero cumprir esse sonho de competir no Dakar para fechar essa minha história com o meu maior sonho realizado. Só penso em terminar todos os dias de competição e já me sentirei um vencedor.”, comenta.

O Dakar 2019, ao contrário dos anos anteriores, será disputado somente em território peruano e cobrirá as cidades de Lima, Pisco, San Juan De Marcona, Arequipa, Moquegua e Tagna, com mais de 5.000 quilômetros no total e quase 3 mil de trechos cronometrados em 11 dias de evento, sendo um deles de folga no meio do trajeto.