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COI esfria pretensões de e-Sports

Direto da Indonésia, onde está acompanhando os Jogos Asiáticos, que tem a modalidade como exibição, o presidente do Comitê Olímpico Internacional afirmou à “Associated Press” que, enquanto houver violência, as chances de incorporação são mínimas.

Não será em 2020, em Tóquio, que torneios de e-Sports serão incorporados ao programa olímpico.

Pelo menos é isso que garante o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach.

Direto da Indonésia, onde está acompanhando os Jogos Asiáticos, que tem e-Sports como modalidade de exibição, o dirigente afirmou em entrevista à “Associated Press” que, enquanto houver violência, as chances de incorporação são mínimas.

“Nós não podemos ter no programa olímpico um jogo que promova violência ou discriminação. São os chamados “jogos de matar”. Eles, no nosso ponto de vista, são contraditórios aos valores olímpicos, e, por isso, não podem ser aceitos.”, declarou Bach.

Nos Jogos Asiáticos deste ano, seis modalidades foram disputadas no evento: League of Legends, Arena of Valor, Clash Royale, Hearthstone, Pro Evolution Soccer e Starcraft II. Medalhista de Ouro na esgrima, o dirigente abordou até mesmo a modalidade que disputou.

“Claro que todo esporte de combate tem origem numa luta real entre as pessoas. Mas o esporte é a expressão civilizada disso. Se você tem games cujo objetivo é matar alguém, isso não pode ser trazido para uma Olimpíada, não é possível encaixar isso com os nossos valores.”, completou.

Vale lembrar que, em julho, o Comitê Olímpico Internacional realizou um seminário sobre e-Sports em Lausane, Suíça. Desde então, além da especulação em torno da presença da modalidade nos Jogos Olímpicos, houve um processo de profissionalização de Ligas que envolvam torneios com jogos de competições esportivas, como basquete, futebol e automobilismo.