A realidade aumentada do game deve vir otimizada e com mais recursos, para atrair usuários desde o primeiro dia.
Apostar em realidade aumentada é uma tendência na indústria de tecnologia, mas isso não significa que convença os consumidores.
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Um dos principais exemplos disso é o popular jogo "Pokémon Go", que, desde que ativou o recurso de realidade aumentada, sofre com o fato de muitos usuários desligarem a função.
Mudar esse quadro é uma das principais missões da Niantic, a desenvolvedora de "Pokémon Go", com "Harry Potter: Wizards Unite".
O novo game, que deve ser lançado no fim do ano, é a chance da Niantic de convencer os jogadores sobre a magia da realidade aumentada.
Para isso, a companhia deve aplicar as lições do título antecessor, que obteve mais de US$ 2 bilhões em receita desde seu lançamento, em julho de 2016 — e isso foi apesar da realidade aumentada, não graças a ela.
Segundo John Hanke, fundador e CEO da Niantic, as atualizações do jogo sempre tentaram convencer os jogadores a usar a tecnologia, mas o mecanismo criou dificuldades, especialmente para a captura dos bichinhos virtuais, que é uma das funções centrais do jogo.
Hanke afirma que essa foi "Uma limitação da tecnologia na época", mas está confiante de que o erro não vai se repetir em "Wizards Unite" — mesmo que também seja possível desativar a realidade aumentada nele.
Ele confia que os jogadores vão abraçar a ideia desde o começo. "A realidade aumentada está três anos mais madura e é muito mais convincente agora."
A marca "Harry Potter" provavelmente vai atrair olhares para a tecnologia. "Wizards Unite" não teve qualquer envolvimento com a autora da série de livros, J.K. Rowling, mas está recheado de nomes e rostos familiares para os fãs, de acordo com o The Wall Street Journal.
O game se assemelha a um RPG, no qual os jogadores acumulam poderes ao longo do tempo.