O Governo Brasileiro vai resistir à pressão das empresas de telefonia e não vai alterar o decreto que garante a neutralidade de rede dentro do país. Em dezembro, a Federal Communications Comission, agência de telecomunicações dos EUA, derrubou um decreto do ex-presidente Barack Obama que impedia que operadoras diferenciassem o tráfego dos consumidores.Veja aqui
No Brasil o ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, garantiu que o princípio de isonomia de internet não está ameaçado – ao menos não por enquanto.
"Nós temos que ainda expandir muito o uso da banda larga," afirmou o ministro, de acordo com a Folha. "Há regiões do Brasil que, adensadas, não têm internet. Não está na hora de discutir a neutralidade ou não".
Kassab diz que o assunto pode voltar à pauta nas "próximas gerações", mas no momento o país "não está preparado para essa discussão."
No Brasil, um decreto de 2016 da ex-presidente Dilma Rousseff proibiu a prática dentro do país. Com a queda da neutralidade nos EUA, as operadoras brasileiras começaram a preparar uma ofensiva ao governo com objetivo de reverter a situação brasileira, mas aparentemente a mudança não faz parte dos planos do atual governo.
