Mídia

Documentário no Instagram conta sobre a criação da "Paulista Aberta"

Feitos em parceria com a Smarty Talks, especializada em produções para as redes sociais, os conteúdos promovem engajamento e conscientização de projetos da SampaPé!

A parceria entre a produtora de vídeos para redes sociais Smarty Talks e a ONG SampaPé! completa um ano neste mês./

E, agora, para comemorar o sucesso dos projetos realizados, a produtora lançou, no dia 15 de outubro, a versão para o Instagram do documentário "Pessoas ou Carros?", que fala sobre a conquista da Paulista Aberta, iniciativa que abre uma das principais avenidas de São Paulo aos pedestres aos domingos e feriados.

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O documentário está disponível nos perfis do Instagram da Smarty Talks e da SampaPé!: @smartytalksbr e @sampapesp.

Ao longo desta parceria, o resultado conquistado reflete a inovação utilizada na comunicação da ONG para valorizar seus projetos e conseguir alcançar outros públicos. Tudo foi feito por meio da produção de documentários e vídeos multiplataforma, usando storytelling para aumentar a visibilidade às iniciativas de mobilidade urbana promovidas pela organização.

O trabalho conjunto entre a Smarty Talks e a SampaPé! se iniciou quando Diego Monteiro, criador da produtora, soube que a abertura da Avenida Paulista aos domingos e feriados se deu por iniciativa das diretoras da ONG. Diante dessa ação, que é um caso de sucesso de ressignificação do espaço público, Monteiro criou o documentário multiplataforma "Pessoas ou Carros?", que foi veiculado no YouTube, exibido em uma tela de cinema no Instituto Moreira Salles (IMS) e agora chega ao Instagram, com sete episódios de um minuto cada, para ser assistido diretamente no celular.

Monteiro, que considera o projeto fantástico, explica que só conseguiu viabilizar a exibição da campanha completa porque ela foi pensada multiplataforma desde o seu planejamento. "Desde o início, a estratégia foi idealizada para contemplar os diversos formatos existentes de vídeo. Só assim é possível criar capilaridade aos vídeos e dar mais alcance e visibilidade aos projetos das organizações, sejam elas sem fins lucrativos ou privadas.", explica o criador da Smarty Talks.

O documentário, que traz à tona a questão da estrutura da cidade de dar preferência aos veículos motorizados, negligenciado o deslocamento a pé, tem como foco principal a abertura da Avenida Paulista aos pedestres durante domingos e feriados. Depoimentos de líderes de organizações, políticos e moradores da região também fazem parte do documentário, trazendo diferentes visões sobre o tema.

Para Leticia Sabino, fundadora e diretora da SampaPé!, a criação do material, que utiliza o recurso de storytelling, ajudou a dar destaque ao trabalho realizado pela organização, que hoje é apreciado por centenas de pessoas que lotam uma das principais avenidas de São Paulo todos os domingos e feriados.

"Pouca gente sabia como foi a longa história para a criação do projeto e que por trás da enorme rua de lazer e encontro existe uma contestação do modelo das cidades, que não se centram nas pessoas. Com isso, buscamos uma distribuição mais justa dos espaços, com diferentes tipos de usos, para que se criem oportunidades de encontros. A linguagem de documentário para ser consumido desde em uma sala de cinema até em celular nos ajudou muito a passar isso e a promover atividades com debates e reflexões sobre as cidades, a partir da experiência da Paulista Aberta.", explica.

Crowdfunding

Além do documentário, a parceria resultou ainda no apoio a uma campanha de crowdfunding organizada pela SampaPé!. A iniciativa visava conquistar apoios para a criação de um mapa, que estimula as pessoas a fazerem passeios a pé pelo tradicional e histórico bairro da capital paulista, o Bixiga.

Com o auxílio da Smarty Talks, a campanha teve sucesso e o mapa foi realizado. "Usamos o vídeo para a campanha de crowdfunding, o que nos impulsionou a superar a meta e a viabilizar a realização do projeto.", afirma Leticia.

Para esse trabalho, a Smarty Talks produziu um vídeo, contendo entrevistas com pessoas do bairro do Bixiga, questionando-as se conheciam os locais históricos da região. Foram utilizados vários formatos, pensados tanto para o YouTube, quanto para vídeos na forma quadrada e vertical, com menos de 15 segundos, para serem vistos no WhatsApp e no Instagram. "Cada vez mais, veremos empresas fazendo isso. No futuro, será inevitável trabalhar contando histórias para serem assistidas pelo celular no Instagram.", considera o CEO da produtora.

Essas iniciativas mostram, segundo Monteiro, que, ao pensar fora do formato tradicional de produção de vídeos, é possível incentivar também o engajamento do público, seja por meio das redes sociais ou por outros formatos de comunicação. "Conseguimos gerar branding, como foi o caso do documentário 'Pessoas ou Carros?', como também conversões, com os vídeos do crowdfunding.", conclui.