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MTur lança app para turistas com deficiências visual e auditiva

O aplicativo Tatu tem como objetivo permitir que pessoas com deficiência auditiva ou visual visitem atrativos turísticos de forma fácil e autônoma.

O Ministério do Turismo apresentou no dia 30 de setembro, durante debate sobre turismo acessível no Abav Collab, o aplicativo Tatu (Tecnologia Assistiva no Turismo). 

A ferramenta, desenvolvida pelo MTur em parceria com a Universidade Federal de Alagoas, é destinado aos turistas com deficiência visual e auditiva e que usam os recursos de audiodescrição e de Libras.

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O Tatu apresenta duas opções de perfis acessíveis para o usuário. No perfil para pessoas com deficiência visual é utilizado a tecnologia text-to-speech para melhorar a experiência do usuário e audiodescrições para descrever os itens do acervo de cada atração. 

No perfil para pessoas com deficiência auditiva, foram feitos vídeos com traduções para Libras com o objetivo de proporcionar uma experiência completa de entendimento dos itens que os museus dispostos no Tatu abarcam.

O debate contou com as participações de Rafaela Lehmann, coordenadora-geral de Turismo Responsável do Ministério do Turismo; Rodrigo Machado, diretor de políticas temáticas do Direito da Pessoa com Deficiência do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos; e Fábio Coutinho, professor adjunto do instituto de computação da Universidade Federal de Alagoas.

“O Ministério do Turismo realiza, historicamente, uma série de ações voltadas para incentivar e ampliar a presença do turista com deficiência no cenário doméstico.”, explicou Rafaela. 

“Essa parceria com a universidade é mais um capítulo deste compromisso, que visa ampliar a acessibilidade dos nossos destinos além de representar um diferencial competitivo importante.”, concluiu.

O aplicativo Tatu tem como objetivo permitir que pessoas com deficiência auditiva ou visual visitem atrativos turísticos de forma fácil e autônoma por meio do GPS ou bluetooth. 

“Percebemos que era necessário ter uma usabilidade diferente para cada perfil de público e por isso as interfaces são personalizadas.”, explicou o professor da universidade, Fábio Coutinho.