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Para escritores, Bienal em Juiz de Fora representa incentivo para literatura

Autores que estarão na cidade falam sobre expectativa para o evento

Juiz de Fora é mais que a próxima parada da escritora Patricia Barboza. É a chance de reencontrar a cidade onde viveu dos 7 aos 9 anos, morando perto do Parque Halfeld e estudando no Colégio Stella Matutina, no Centro.

Agora, a escritora que tem obras voltadas para os adolescentes, terá a chance de falar sobre “Confissões de um garoto”, seu primeiro livro com um menino protagonista. No bate-papo literário agendado para sábado (18), às 16h no Auditório, ela está curiosa em ouvir as opiniões de seus leitores e leitoras, que muitas vezes usam as redes sociais para contar a ela o que acharam.

“A internet aproxima o leitor do escritor, uma vez que não conseguimos estar em todos os lugares que gostaríamos. Mas esse encontro pessoal, presencial, é maravilhoso. É uma delícia poder abraçar aquele leitor ou blogueiro que ajudou a divulgar o seu trabalho e que demonstra um enorme carinho através das redes sociais”, destacou.

O fato de a cidade que fez parte da sua história agora ter um evento literário deste porte é celebrado pela escritora, que compartilha os benefícios já experimentados em outras oportunidades semelhantes.

Promove não só a cultura local, como facilita o contato com os autores durante as palestras e sessões de autógrafos. Esses encontros acabam também com as velhas crenças que o escritor é um ser isolado em uma ilha. Quem gosta de livro contagia o amigo, o parente mais próximo. Ver aquela infinidade de capas e temas desperta a vontade de ler naquele mais resistente. Ter o seu livro autografado, tirar uma foto e ver os olhinhos das crianças brilhando durante uma contação de histórias são experiências para serem guardadas pelo resto da vida”, afirmou.