Tech

Beijo realista no metaverso agora é possível; entenda como funciona

Usuários do metaverso poderão contar com uma novidade. Em breve, a tecnologia possibilitará dar um beijo neste novo universo, tornando-o cada vez mais realista

O metaverso tem se popularizado e se tornado um tanto polêmico graças a implementação de clubes de strip decadentes e avatares sem roupas. Mas isso não parece ser o suficiente para a equipe por trás de tal criação, que insiste em dar um passo adiante.

Por isso, os cientistas se empenharam na criação de um dispositivo capaz de promover a experiência imersiva pro meio de uma sensação do toque entre boca, lábios e língua. Para isso, foi adicionada uma carga de transdutores ultrassônicos especiais a um fone de ouvido VR. Por ora, o metaverso e o VR mantêm o foco no visual 360, som e controles manuais. 

Tecnologia-do beijo

Até o momento, especialistas não explicaram como a tecnologia implementada no metaverso poderia ser usada para tornar o beijo uma realidade. Porém, é possível imaginar como se tornar um caso de uso popular para os amantes virtuais. 

Para reproduzir os sentidos digitalmente, os pesquisadores desenvolveram uma forma de tornar a experiência da realidade virtual mais ampla ao inserir sensores hápticos — usado para simular sensações táteis — na parte inferior de um fone de ouvido do Quest 2, os visores de RV da Meta, dona do Facebook.

Sem utilizar qualquer outro acessório, o protótipo direciona a energia de um ultrassom para diferentes partes da boca. Segundo os especialistas, só a proximidade dos óculos com a boca já pode ativar essas sensações táteis. Através do dispositivo experimental, os pesquisadores conseguiram explorar o sistema sensorial da boca recriando sensações reais de beber água, beijar e até fumar

Mas apesar das demonstrações de uma série de efeitos, o vocabulário de sensações permanece limitado se comparado à realidade. Tendo isso em mente, é possível fazer uma comparação aos motores de vibração através de controladores portáteis e vários telefones celulares, porém, com mais expressividade espacial. 

“No entanto, acreditamos que os sistemas VR/AR devem buscar maior realismo, e o trabalho futuro é necessário para expandir nosso trabalho”, disseram os especialistas.