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Times dão voz ao movimento 'Vidas Negras Importam' dentro do futebol

A ação aconteceu no mês em que se celebra o Dia da Consciência Negra e teve a participação da revista Gama e da agência de jornalismo Alma Preta.


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No projeto idealizado pela Wieden+Kenndey, os jogadores e os treinadores dos dois times entraram no final de semana no gramado da Neo Química Arena, o Itaquerão, carregando camisas com os nomes de 24 vítimas da violência racial no Brasil — todas estampadas com o número 23, chamando a atenção para o dado devastador: A cada 23 minutos, um jovem negro é assassinado no país.

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A ação acontece no mês em que se celebra o Dia da Consciência Negra e teve a participação da revista Gama e da agência de jornalismo Alma Preta, que se uniram aos times para dar nomes e rostos às estatísticas. 

Um hub de conteúdo criado especialmente para a ocasião traz as histórias das pessoas homenageadas em campo, resgatando suas trajetórias e lembrando seus planos e sonhos perdidos.

Por meio dos depoimentos de familiares e amigos, conhecemos mais a fundo a biografia e a personalidade de nomes como Robson da Luz, jovem preso, torturado e morto pela Polícia Militar em 1978, cuja morte mobilizou a criação do Movimento Negro Unificado (MNU); a estudante Ágatha Féliz, baleada em 2019 durante uma operação policial; o menino Miguel, que morreu aos cinco anos após cair de um prédio de luxo em junho de 2020; a vereadora Marielle Franco, morta a tiros em 2018; o ajudante de pedreiro Amarildo Souza, desaparecido desde 2013; entre outros.

O projeto, que pode ser acompanhado pelas hashtags #VidasNegrasImportam, #TireORacismoDeCampo e #ComRacismoNãoHáDemocracia, pretende atentar para o alarmante e sistemático assassinato de pessoas negras no Brasil, contando ainda com a parceria institucional da Coalizão Negra por Direitos e com a idealização da agência Wieden+Kennedy.