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Filosofando a felicidade e o Natal

O que dizer sobre o Natal que eu não tenha dito em meus textos de anos anteriores ou alguém tenha dito por aí?

O que dizer sobre o Natal que eu não tenha dito em meus textos de anos anteriores ou alguém tenha dito por aí?

Quando escrevo, busco motes e motivações, insights e emoções que possam servir a quem me lê. Não tinha o que dizer. Até ontem…

Sou admirador e leitor de Filósofos, gosto de quem pensa com, como e pela gente, às vezes. Admiro, leio e sou fã do Mario Sergio Cortella. Karnal e Pondé também.

Pois bem. Vê-los discutindo a temática do último livro que fizeram juntos “Felicidade Modos de Usar” me deu a dica do que escrever.

Afinal, desejar Feliz Natal, como?

Pinçando frases dos três sobre como ser feliz me mostraram caminhos:

Cortella diz: “Nós só sentimos a felicidade porque ela não é contínua” 

E é verdade. Se a felicidade fosse contínua, não teria graça. Para dar à felicidade seu real valor é preciso momentos de tristezas. Aproveite-os sem valorizar muito. Eles passam, assim como os felizes.

Taí, o Natal é um momento de felicidade que remete, às vezes, a tristezas. Faça-o mais feliz ainda, refazendo laços perdidos, honrando memórias e fazendo alguém feliz.

Karnal: “A solidão não quer dizer um isolamento, mas é a consciência que a minha dor é minha dor, e de fato ninguém é responsável pelo meu fracasso e ninguém é responsável pela minha felicidade.”

Muitas vezes optamos por estar só em momentos que todos querem a multidão, mas viver sua própria dor pode ser opção sadia de amor por outras pessoas, desde que não as empurre.

Somos responsáveis pela nossa infelicidade, lógico é que também somos responsáveis por nossa felicidade.

A fila anda, o mundo gira, as coisas mudam. Levante a cabeça e vá ser feliz!

Por fim, Pondé: “O perdão é maior do que a justiça, ele cabe onde a justiça não seria suficiente. É possível ser justo com alguma pessoa, sem perdoá-la.”

Queremos ser justos, mas ninguém mais quer perdoar. Perdão pressupõe noção de amor pela vida, pelo ser e por nós, justiça é regra pontual, mutável.

Aproveite essa época e perdoe. Com abraços e beijos quem já amou (e ainda ama), com aperto de mão para quem gosta médio e com prece sincera, para os difíceis.

Alivie o seu coração.

Cante e brinde.

Agora sim, um Feliz Natal e um Ano de Felicidades mil.

“A Felicidade é a certeza de que você fez bem ao acordar de manhã e sorrir, agradecendo mais um dia para fazer tudo o que puder.” Tony Coelho.

Filosofei porque te quero ver sorrir.

 

Por Tony Coelho.