Experiência de Marca

Empresas se preparam para o m-commerce

De acordo com a consultoria E-bit, as compras por dispositivos móveis representaram 4,8% das vendas<em> on-line </em>feitas em dezembro 2013 – quase o dobro do registrado em janeiro do mesmo ano, 2,5%.

O mobile commerce vem crescendo rapidamente no Brasil. De acordo com a consultoria E-bit, as compras por dispositivos móveis representaram 4,8% das vendas on-line feitas em dezembro 2013 – quase o dobro do registrado em janeiro do mesmo ano, 2,5%.

A alta pode ser explicada, em parte, pelo aumento do número de smartphones – já são 70 milhões de aparelhos desse tipo no País, segundo dado da Morgan Stanley. Mas outro fator que ajudou nesse crescimento é a adaptação das lojas online, que têm desenvolvido tecnologias para vender mais pelo celular.

mobile_commerce_2

Esse é o caso da Ingresse, que lançou aplicativo para compra de ingresso via dispositivos móveis. O app gratuito, disponível para Android e iOS, já foi instalado em mais de seis mil celulares.

O economista manauense Felipe Adonay Bitar Costa, 25 anos de idade, é um dos que utiliza a nova tecnologia. Ele recentemente comprou pelo celular entradas para a Anime Jungle Party, evento que acontece no dia 12/09.

“A maior vantagem é a praticidade. Posso adquirir o ingresso em qualquer lugar e situação, mesmo que não esteja em casa ou no trabalho”, afirma. Além do app da Ingresse, ele utiliza com frequência ferramentas de delivery on-line e de compras de passagens.

“Os smartphones estão cada vez mais presentes em atividade do dia a dia, entre elas as compras. Essa é uma tendência que se observa em todo o mundo e se fortalece no Brasil”, explica Marcelo Bissuh, sócio da Ingresse e um dos responsáveis pelo app.

Ao desenvolver o aplicativo, a Ingresse se preocupou em oferecer uma plataforma integrada a redes sociais, como Twitter e Facebook, e a serviços de mensagens, como WhatsApp.

O app exibe todos os eventos cadastrados na plataforma Ingresse e também funciona como uma agenda cultural, indicando aos usuários as principais atrações que acontecem nas proximidades. Ao selecionar um dos resultados, é possível ter acesso à descrição completa do evento, localização por meio de mapa interativo e lista de pessoas confirmadas.

Além disso, a ferramenta funciona como uma espécie de carteira virtual, que armazena todos os ingressos comprados no próprio app, assim como as entradas adquiridas no site, após sincronização da conta do usuário.

Os tíquetes ficam salvos no aplicativo e podem ser validados diretamente do smartphone ou tablet, mesmo sem acesso à internet. Basta aproximar a tela do celular à máquina que faz a leitura dos códigos para liberar a entrada, sem precisar do ingresso físico.

“Não faria sentido ter a vantagem de comprar por celular e, depois, pegar uma fila para trocar os ingressos”, enfatiza Marcelo. “O que vemos é que o m-commerce não é apenas uma extensão do site para o celular: para dar certo ele precisa oferecer uma série de serviços que facilite, de fato, a vida do consumidor.”