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Uso de criptomoedas gera controvérsias entre Steam e Epic Games

Muito criticada pela decisão, a Steam não revelou o motivo, enquanto a Epic confirma que seguirá com mineração no Fortnite

Após o anúncio feito pela Steam, de que irá proibir jogos que façam o uso de criptomoedas, a Epic Games afirmou, em um comunicado, que está “Aberta a jogos que suportam criptomoeda ou ativos baseados em blockchain.”

Ao observar os diferentes caminhos tomados, podemos ver que o tema das criptomoedas e questões relacionadas às NFTs e a tecnologia de blockchain, que até então eram algo incomum nos videogames, deram início à corrida para o topo no mundo dos jogos baseados em blockchain.

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Tim Sweeney, CEO e fundador da Epic Games, acrescentou ainda que, mesmo que a Epic não use cripto em seus jogos, agradecem a inovação nas áreas de tecnologia e finanças. Ele também disse que a Epic está disposta a trabalhar com os primeiros desenvolvedores do mundos das NFTs.

A-Epic é famosa por ser a dona do Fortnite, que tem uma moeda chamada V-Bucks e por, acidentalmente, em 2019, ter adicionado a moeda de privacidade Monero à sua lista de pagamentos aceitos na loja on-line desse jogo. A opção foi removida e segue assim desde então.

A Steam, que é a maior distribuidora de jogos para PC e é de propriedade da Valve, não explicou por que decidiu proibir os jogos baseados em criptomoedas e blockchains. 

A empresa recebeu crítica pela decisão de desenvolvedores de jogos cripto como o Age of Rust, lançado recentemente na plataforma. O desenvolvedor do jogo disse que acredita que NFTs e jogos de blockchain são o futuro.

Mas, ao que tudo indica, os desenvolvedores de jogos que quiserem publicar jogos baseados em blockchain e criptomoedas na Epic ainda vão ter que aguardar mais um pouco. A função de autopublicação do desenvolvedor ainda está na versão beta.