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A importância dos games nas decisões de compra do consumidor

Nos últimos três meses 37% dos jogadores em dispositivos móveis fizeram pelo menos uma compra influenciados por anúncios que viram em jogos.

Essa é uma relação atestada pela frieza e precisão dos números. Levantamento de maio deste ano feito pela The Drum/YouGov, empresa líder internacional de pesquisa de mercado na internet, sediada no Reino Unido, dividida igualmente entre homens e mulheres, mostra que nos últimos três meses 37% dos jogadores em dispositivos móveis fizeram pelo menos uma compra influenciados por anúncios que viram em jogos. 

Outro aspecto do levantamento é que 39% dos jogadores de games para mobile dizem que se lembram muito bem ou razoavelmente bem dos anúncios que viram nos jogos para celular, e, até desmistificando a ideia de que os gamers são adolescentes, 56% daqueles que fizeram compras, influenciados pela campanha mobile, têm idade variando de 30 a 35 anos. 

Na verdade, a cada pesquisa verificamos que a idade média da população gamer vai aumentando, fácil concluir que o prazer de jogar não cessa pelo simples passar dos anos. 

Aqui temos um importante ingrediente para as campanhas de mobile: um jogador mais maduro tem potencial maior de compra, conquistado pelo ingresso no mercado de trabalho, ascensão profissional etc. 

Naturalmente, esses apontamentos fazem dos jogos em mobile um nicho muito interessante para as ações de mídia e isso não ocorre por acaso. Acontece pelo encaminhamento acertado das campanhas da mídia programática, que direciona o espaço publicitário de cada anunciante para o público-alvo.

Para isso, é elaborado um plano programático, com o objetivo de entender com o anunciante qual é o principal objetivo da ação, os materiais que ele dispõe, vídeo, display, áudio etc. e indicamos para esse anunciante uma lista de jogos específicos, ou alguma categoria que interesse mais a ele, além de todas as possibilidades que a nossa DMP nos oferece, considerando dados demográficos e de interesse ou intenção. 

Na campanha programática tudo é feito em tempo real, de forma transparente, o controle está sempre do lado do anunciante, com sua agência ou trading desk na operação da DSP (Demand Side Platform), com maior possibilidade de monitoramento do espaço comprado. 

É uma ação mais inteligente, pois trabalha com algoritmos e bons profissionais no comando sem contar que é muito segura, fator cada vez mais levado em conta pelos usuários. 

Pesquisa da Serasa mostra que 8 em cada 10 brasileiros consideram a segurança o ponto mais importante da experiência on-line. Na mídia programática tudo fica registrado nas plataformas de controle do cliente. 

Vale ressaltar também que a pesquisa da The Drum / YouGov mostrou que 23% dos jogadores móveis entrevistados fizeram várias compras por causa de anúncios que viram nos jogos em celular, então, estamos diante de um mercado gigantesco de mídia, que ainda precisa ser explorado.