Experiência de Marca

Marcas são colocadas à prova no Rally Dakar 2020

A vitória nesta competição é muito valorizada e explorada com intensidade em campanhas publicitárias para venda de veículos.

Pela primeira vez a competição será disputada em território saudita.

Já é tradição. Os primeiros dias do ano marcam o início de um disputa árdua que leva à exaustão homens e mulheres, e, ao limite, os equipamentos projetados pelas grandes marcas mundiais dos setores de automóveis, motos e caminhões.

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O Rally Dakar começou neste final de semana em Jeddah, na Arábia Saudita com um pré-evento e a largada. Serão 12 dias/etapas de disputa e um dia de descanso em Riyadh (Riad), mesmo local onde é realizada a competição da Fórmula-E .

Os competidores e equipes irão percorrer um total de 7.500 km, incluindo 5.000 km de especiais, cinco deles com mais de 450 km que  prosseguem até o meio do mês com a chegada em Qiddiya.  

 

O maior rally do mundo nasceu com um trajeto com largada em Paris e chegada em Dakar no Norte da África.

Depois de anos com vários acidentes fatais – inclusive a morte do criador Thierry Sabine, na queda de um helicóptero durante uma das etapas –  a competição migrou para a América do Sul e agora  chega a um país do Oriente Médio. 

A Arábia Saudita é o país de maior extensão no Oriente Médio, com cerca de 75% do seu território tomado por areia.

No total, são 557 inscritos nas categoria do Rally Dakar 2020. Cada categoria tem sua dificuldade e habilidade, em cada uma estão inscritos participantes muito conhecidos e renomados, como o bicampeão mundial de Fórmula 1, Fernando Alonso, competindo pela Toyota na categoria de carros, com o comotorista pentacampeão nas motos, Marc Coma.

Mapa mostra roteiro da "primeira perna" do Dakar 2020.

A prova contará com 12 horas de programação diária colocada no ar pelas emissoras oficiais, com uma produção total de 1.200 horas de conteúdo captado durante 13 dias.

Setenta canais de TV estão credenciados, abrangendo uma cobertura disponível em 190 países.

Ao todo, são cinco categorias a serem competidas:

Carro, 87 inscritos;
Quadriciclo, 23 inscritos;
Bike, 147 inscritos;
Caminhão, 47 inscritos;
SSV (ou UTVs), 47 inscritos.

Os brasileiros têm na dupla Reinaldo Varela e Gustavo Gugelmin, que compete na categoria UTV pela equipe Monster Energy/Can-Am, uma boa aposta para sair da prova com um título.

Os dois venceram a prova em 2018, chegaram em terceiro em 2019 (depois de liderar quando sofreram uma quebra) e em outubro se sagraram tricampeões mundiais. Além deles, o país será representado por Lincoln Berrocal, que competirá entre as motos.

Spark Odyssey 21 participa da prova

O XE off-road SUV elétrico vai participar pela primeira vez no shakedown (entre Haradh e Qiddiyah) .

A participação servirá como sessão de testes para recolher dados e aprender sobre o E-SUV ajudando no desenvolvimento do carro.

O diretor do Rali Dakar, David Castera, realça que a participação do Odyssey 21 é uma oportunidade de ver um carro totalmente elétrico nos Rally-Raid, comparando-o com os carros de combustão interna e híbridos atuais.

“Estamos muito satisfeitos que o Extreme E-SUV esteja conosco . Isto representa uma oportunidade real de promover a nova tecnologia que a Extreme E abraça.  Nós já começamos a incentivar a participação de veículos híbridos e elétricos no Dakar, com o objetivo a médio prazo de introduzir uma classe específica para eles.”, comenta Castera.

ONGs repudiam evento saudita

Antes da largada, Organizações Não-governamentais (ONG) criticaram a realização do Dakar, a partir da Arábia Saudita, por corresponder a uma operação de lavagem de imagem, por meio do desporto, o designando 'sports-washing' em inglês.

Entre aquelas ONG estão os Repórteres sem Fronteiras (RSF) e o Comitê de Proteção de Jornalistas, a Human Rights Watch, a Liga dos Direitos Humanos e a Federação Internacional dos Direitos Humanos.

Em comunicado, as ONGs denunciaram que a organização deste tipo de evento pretende escamotear as gravíssimas violações de direitos humanos cometidas pelos dirigentes sauditas, especialmente o assassinato e esquartejamento do jornalista dissidente saudita Jamal Khashoggi, em outubro de 2018, no consulado da Arábia Saudita em Istambul, na Turquia.

Alheias aos protestos, as grande marcas estão presentes e não poupam esforços. A vitória nesta competição é muito valorizada e explorada com intensidade em campanhas publicitárias para venda de veículos.