Com a medalha de Ouro na final do C1 1000m nas Olimpíadas de Tóquio, Isaquias Queiroz dá sequência a um projeto que estabeleceu depois dos três pódios que colecionou na Rio 2016 – façanha obtida só por ele em toda a história olímpica nacional.
O baiano, que agora tem quatro conquistas em Jogos, empatou com Serginho (vôlei) e Gustavo Borges (natação). Apenas dois atletas chegaram a cinco medalhas pelo país no megaevento: Os velejadores Robert Scheidt, ainda na ativa, e Torben Grael, já aposentado de competições olímpicas.
Tanto Scheidt quanto Torben têm duas medalhas de Ouro. Mas o primeiro ostenta duas Pratas e um Bronze, enquanto o pai da também bicampeã olímpica Martine Grael tem uma Prata e dois Bronzes.
Isaquias poderia até mesmo empatar com os dois ícones da vela, mas bateu na trave da prova do C2 1000m, cuja final foi realizada na quarta-feira. Ao lado de Jacky Godmann, terminou a distância na quarta posição, atrás de barcos de Cuba, China e Alemanha.
Com apenas 27 anos, Isaquias chegará às Olimpíadas de Paris 2024 ainda no topo da forma física, e com um benefício. O programa da canoagem velocidade vai mudar para os Jogos na Capital parisiense: Saem as provas de 1000m e entram as de 500m, bastante favoráveis ao brasileiro.
Isaquias foi tricampeão mundial no C1 500m (em 2013, 2014 e 2018) e campeão mundial no C2 500m (também em 2018). Previsão de mais pódios à vista.