ESG

Itaú Unibanco e Cubo criam hub ESG

Focado inicialmente no compromisso Net Zero, hub atuará em conexões para o desenvolvimento de soluções integradas com o mercado que incentivem as melhores startups ESG e ajudem empresas na diminuição da emissão de carbono.

O Cubo Itaú, a iniciativa de fomento ao empreendedorismo tecnológico mais relevante da América Latina, agora conta com um hub especificamente direcionado a soluções ESG, sigla que se refere às questões ambientais, sociais e de governança corporativa.

O Cubo ESG tem como objetivo principal ser uma plataforma para os empreendedores tecnológicos que desejam transformar a realidade social e ambiental do Brasil e América Latina e terá foco em inovação e desenvolvimento tecnológico para redução e remoção de carbono.

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Atualmente, o ecossistema brasileiro possui 1.270 startups ESG, conforme levantamento da Pipe. Labo.

Alem-de alavancar e potencializar as empresas que já existem, o mais novo hub do Cubo quer fomentar novas gerações de empreendedores nesse setor para que criem soluções disruptivas e escaláveis.

“As ineficiências estruturais são evidências do enorme potencial que a inovação tecnológica tem a longo prazo no segmento”, revela Pedro Prates, executivo do Cubo Itaú.

Até o final do ano, o hub pretende triplicar o número de startups do setor em sua comunidade.

A iniciativa será organizada a partir de hubs, e o primeiro deles é o Net Zero, que surge com a missão de resolver os desafios da descarbonização em setores prioritários, como Agropecuária, Construção Civil, Petróleo & Gás e Siderurgia.

“O Hub quer reunir empresas, indivíduos, startups, tech companies e demais agentes para transformar a região por meio de empreendedorismo tecnológico”, acrescenta Prates.

O hub tem a proposta de aproximar esses empreendedores de grandes corporações que assumiram compromissos de redução de emissões, especialmente os clientes do Itaú.

“Queremos ser o banco que estará ao lado dos clientes neste processo de transição, e o Cubo ESG será mais uma forma de apoiarmos os nossos clientes nessa jornada. As soluções para que as organizações alcancem seus objetivos de zerar emissões passam por tecnologia, inovação e fomento ao empreendedorismo, por isso vemos essa parceria com o Cubo como fundamental em nossa própria estratégia Net Zero, uma vez que, hoje, ela depende essencialmente da descarbonização da nossa carteira de clientes”, detalha Luciana Nicola, diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade do Itaú Unibanco.

Há pouco tempo, o Itaú aderiu ao Net Zero Banking Alliance, acordo global comandado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para mobilizar os recursos necessários para construir uma economia global com emissões líquidas zero de gases de efeito estufa, alinhada ao Acordo de Paris.

O objetivo do banco, que já é neutro em carbono para emissões diretas (escopos 1 e 2), é reduzir as emissões financiadas (escopo 3) em 50% até 2030 e se tornar carbono neutro até 2050.

Na estratégia ESG do Itaú Unibanco, sustentabilidade e negócios andam lado a lado. O banco trabalha para potencializar negócios ESG e ajudar os clientes a fazer negócios sustentáveis.

Na frente de mudanças climáticas, a organização tem atuado intensamente para redução de sua pegada de carbono e compensação daquilo que não consegue reduzir.

Dessa forma, o Itaú procura atuar junto aos clientes para promover um comportamento pautado na redução e remoção da pegada de carbono.

Trabalha, ainda, para a compensação, com iniciativas como a Plataforma Compromisso com o Clima, que conecta empresas e projetos socioambientais para compensação de emissões.

O banco também tem atuação em alternativas para fomentar o mercado voluntário de créditos de carbono.

O Cubo ESG e, principalmente, o hub Net Zero, serão essenciais para o desafio do Itaú de ajudar os clientes na transição, pois o conhecimento sobre como mudar processos de produção, alterar a matéria prima ou implementar a melhor receita para deixar de emitir carbono está sendo desenvolvido neste momento.

Para que isso resulte em ações práticas, é preciso colaboração.

“A partir dos desafios de diferentes setores, as startups podem trazer soluções e ajudar nossos clientes nessa transição. Isso naturalmente deve gerar mais negócios e fazer com que eles sejam mais sustentáveis e adaptados à nova realidade do mercado”, conclui Luciana.